Qual inseto vive mais tempo? E qual vive menos?

Qual inseto vive mais tempo? E qual vive menos?

Os insetos são seres vivos que fazem parte do mundo animal, mas, claro, cada um deles possui as suas próprias particularidades, uma delas é o tempo de vida. Em relação a isso, muitas pessoas têm a curiosidade de saber qual inseto vive mais tempo e qual vive menos.

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Como é o ciclo da vida dos insetos?

Antes de obter a resposta sobre o tempo de vida dos insetos, é muito importante entender um pouco sobre como funciona o ciclo da vida deles. Estes animais passam primeiramente pela fase jovem, na qual podem ser uma finda ou uma larva.

Nesse período, o inseto não tem asas e o aparelho reprodutivo dele ainda não está desenvolvido. É nesse momento que eles iniciam a fase de crescimento e passam pelo processo de troca do exoesqueleto (a “armadura” que eles têm no corpo).

Depois disso, eles chegam já à fase adulta, na qual estão com as asas e aparelho sexual desenvolvidos. Neste momento, eles não crescem mais e o foco é apenas reproduzir a espécie.

Qual inseto vive mais?

Inseto
Imagem: Freepik

O besouro Buprestis aurulenta é o inseto que teve a vida mais longa. De acordo com o site IFMG com Ciência, este inseto vive mais de 50 anos. Neste período, a maior parte da sua existência é na fase larval, ou seja, se desenvolvendo.

Se levarmos em consideração apenas a fase adulta do besouro Buprestis aurulenta, quem vence essa disputa do inseto que vive mais tempo é a rainha da formiga Lasius niger, que consegue alcançar os 29 anos. Neste período, ela tem como função apenas colocar ovos para chegar novos membros ao formigueiro.

Qual inseto vive menos?

Inseto
Imagem: Freepik

Seguindo a mesma lógica de raciocínio anterior, a mosca tsé tsé (Gênero Glossina) é a quem ganha o título de vida mais curta na fase larval. Isso por que após ela nascer, se transforma imediatamente em pupa, indo direto para a fase de transição entre a larva e a vida adulta. Isso dura apenas alguns minutos. No entanto, a vida adulta dela é mais demorada, chegando até a quatro anos.

Por outro lado, quem tem uma vida mais curta na fase adulta, é a classe de insetos efeméridas, pois vive apenas algumas horas. Elas não têm o aparelho bucal funcional. Por isso, não se alimentam e o foco delas é apenas reproduzir no pouco tempo que possuem.

Nesse grupo, quem vive menos ainda é a espécie Dolania americana, que sobrevive por apenas cinco minutos, que é o tempo no qual ela consegue um macho, tem a relação sexual e coloca os ovos na água. No entanto, na fase larval eles vivem entre um a dois anos.

Insetos são registrados até os dias de hoje

É muito importante ressaltar que os insetos fazem parte do grupo mais numeroso dos seres vivos e até hoje são registradas novas espécies. Por isso, podem haver outro animal que vive mais tempo ou que possivelmente vive menos.



Fonte

Rescisão com Enel só pode acontecer se for provado que empresa é culpada por falhas em SP

Rescisão com Enel só pode acontecer se for provado que empresa é culpada por falhas em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A possibilidade do contrato de concessão da Enel na cidade de São Paulo ser rescindido depende de ficar provado que a empresa é a responsável pelas seguidas falhas na rede elétrica ou que ela não pagou as multas aplicadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que o processo é complexo e que a rescisão é uma medida extrema. Parte deles considera que existem elementos para o rompimento do contrato, enquanto outros consideram que não há motivos para isso.

Caso a concessão seja interrompida, caberia ao governo federal assumir o serviço na cidade ou indicar de maneira emergencial uma nova empresa para a função até a realização de uma licitação.

O Ministério de Minas e Energia solicitou nesta segunda (1º) a abertura de um processo na Aneel que pode levar ao rompimento do contrato com a Enel. O atual compromisso tem validade até 2028.

A empresa tem enfrentado uma série de críticas devido aos seguidos apagões em São Paulo.

O ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energias, disse à Globonews que a empresa tem mais de R$ 300 milhões em multas não pagas. Já a empresa afirma que já pagou R$ 55 milhões desse montante, e que entrou com recurso contra o restante.

Com o pedido do ministério, a Aneel irá conduzir um processo administrativo no qual a Enel terá um prazo para se defender. Se a concessionária não conseguir se explicar, o governo federal poderá entrar com o pedido de caducidade –ou seja, a extinção do contrato.

“A empresa geralmente tem um prazo de 20 dias para prestar esclarecimentos. Ao final do processo na Aneel, o governo poderá pedir a caducidade e abrirá uma nova licitação”, afirma a advogada Danielle Franco, especialista em direito administrativo.

A caducidade, segundo o professor de administração pública Alvaro Martim Guedes, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), é uma medida rigorosa e só pode ser viabilizada após decreto do governo federal.

“Com a extinção do contrato, a administração pública faz nova licitação e, enquanto isso, assume a responsabilidade pelo serviço”, afirma Guedes.

“Vai ser um procedimento bastante difícil para Enel se defender. Os fatos [com as quedas de energia] tomaram uma dimensão muito grande”, diz ele.

Já o engenheiro Cláudio Salles, presidente do Instituto Acende Brasil, a afirmação do ministro é descabida e não há indicadores para o governo exercer a caducidade.

“O processo [de rescisão] só faz sentido quando a empresa comprovadamente está descumprindo o contrato. Mais do que isso, ela mostra ser incapaz para cumpri-lo”, afirmou Salles. “Em novembro os eventos climáticos foram extremos. A falta de energia em março é preciso ser analisado quais as responsabilidades. São episódios que não configura quebra de contrato.”

O instituto tem a Enel como cliente, de acordo com lista disponibilizada em seu site.

O advogado Aurélio Marchini, sócio do Marchini Botelho Caselta Advogados, pondera que a caducidade só poderá ser formulada após uma série de discussão. “Serão muitos questionamentos levados em conta. Se houve falta de investimentos, se as falhas são sucessivas”, diz.

Para a economista Joisa Dutra, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a rescisão é bastante complexa. “Estamos falando de uma concessão que atende mais de sete milhões de consumidores”, alerta a economista.

“Existe a possibilidade, mas é a punição mais extrema e que deve ser precedida de um processo legal. Após tudo isso, a Aneel faz uma recomendação para o Ministério de Minas e Energia sobre a caducidade ou não”, afirma a economista.

Uma possibilidade é que a Enel poderá apresentar uma outra empresa, como acionista, e que ficará responsável pelo contrato. Neste caso, o governo deve concordar com a transferência e ser convencido de que a nova empresa terá condições e qualificações para prestar o serviço.

Segundo o advogado Rafael Marinangelo, especialista de licitação, se o contrato com a Enel for rompido cabe ao Ministério de Minas e Energias assumir a prestação do serviço. “O governo poderá, neste caso, fazer um contrato emergencial e provisório. Por isso é uma medida bastante extrema, envolve toda essa logística e não é um serviço tão simples para assumir”, conta o advogado.

Após as declarações do ministro, a Enel se manifestou através de uma nota na tarde desta segunda. A concessionária diz que desde 2018, ao assumir o serviço em São Paulo, investiu R$ 8,36 bilhões, com média de cerca de R$ 1,4 bilhão por ano, quase o dobro da média anual de R$ 800 milhões realizada pelo controlador anterior.

“Em relação à concessão de São Paulo, a distribuidora esclarece que cumpre integralmente com todas as obrigações contratuais e regulatórias e está implementando um plano estruturado que inclui investimentos no fortalecimento e na modernização da estrutura da rede”, afirmou a empresa.

Em nota, o Governo de São Paulo disse que Tarcísio de Freitas (Republicanos) se reuniu com Silveira na semana passada e sugeriu o encaminhamento do pedido de caducidade.

“Desde novembro de 2023, o governador vem se manifestando publicamente em relação às graves falhas no serviço prestado pela Enel em São Paulo”, diz a nota. “Em janeiro deste ano, defendeu que o contrato da concessionária não fosse renovado pela União e também alertou a Casa Civil federal sobre os riscos de uma eventual prorrogação do atual acordo.”

Já o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), afirmou que a decisão do ministro é acertada, porém, tardia. “Chegou o momento de o governo federal entender o sofrimento dos clientes da Enel em São Paulo. É perceptível que a Enel não tem condições de tocar esse processo.”

Fonte: Fonte

Haddad diz que governo está preocupado com o custo da energia

Haddad diz que governo está preocupado com o custo da energia

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O custo da energia representa uma das principais preocupações atuais do governo, disse nesta segunda-feira (1º) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele reuniu-se no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para discutir o cronograma de geração de energia a óleo e solar com os leilões de linhas de transmissão.

“Acredito que o ministro Alexandre até falou sobre esse assunto publicamente. Para que os cronogramas de geração e transmissão sejam compatíveis. A gente está envolvido porque a gente está preocupado com o custo de energia. A gente quer gerar energia barata para poder tentar equacionar esse problema que foi sendo acumulado ao longo dos anos”, declarou o ministro ao voltar do encontro.

O governo quer reduzir em 3,5% a conta de luz neste ano. Uma das medidas diz respeito ao atraso nos leilões de linhas de transmissão. Na semana passada, o primeiro leilão do tipo em 2024 levantou R$ 18,2 bilhões em investimentos.  

A Lei 14.120, de 2021, estabeleceu 48 meses para que os novos geradores de energia utilizem descontos nas tarifas. O governo quer estender o prazo em 36 meses porque a maior parte dos projetos não saiu do papel por falta de linhas de transmissão que não foram leiloadas.

De acordo com o ministro, alguns prazos não foram cumpridos porque as linhas de transmissão não tinham sido licitadas. “Já existiam autorizações, mas alguns prazos não foram cumpridos em virtude do fato de que não havia licitação das linhas de transmissão. Como esse processo foi concluído agora, você consegue abrir para ver se há manifestação de interesse. Na verdade, é aquela coisa de que os cronogramas de geração e transmissão ficaram descasados”, declarou.

A eventual prorrogação dos subsídios para usinas de energia renovável, declarou o ministro, não terá custo para o governo. “A gente está envolvido porque a gente está preocupado com o custo de energia. A gente quer gerar energia barata para poder tentar equacionar esse problema que foi sendo acumulado ao longo dos anos”, justificou Haddad.

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Fonte: Agência Brasil

Casa que foi de Elis Regina no Rio de Janeiro está à venda por R$ 8 milhões

Casa que foi de Elis Regina no Rio de Janeiro está à venda por R$ 8 milhões

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

Elis Regina (1945-1982) morou em um casarão de três andares com vista para o mar de São Conrado, no Rio de Janeiro, por cinco anos. Comprou em 1967 e viveu lá até 1972, mas a propriedade sempre foi associada ao nome da cantora. Há um mês, os atuais proprietários colocaram o imóvel à venda por 1,5 milhão de euros, aproximadamente R$ 8 milhões.

A casa com 350 metros quadrados é um projeto do arquiteto Fernando Portuguese e segue o estilo dos anos 1950 com portas altas e janelas de madeira. As paredes da fachada são azul e branco e no interior uma paleta mais neutra. São três quartos, uma suíte, ampla sala de estar, banheiro, lavabo, piscina, sauna seca e deque com vista para a praia.

A propriedade pertence, desde 2011, a um executivo francês, dono de uma empresa especializada em imóveis de alto luxo, e estava disponível para aluguel no valor de R$ 5 mil por noite.

Elis Regina comprou a casa quando começou a viver com produtor musical e compositor Ronaldo Bôscoli.

A festa de casamento aconteceu no local e os primeiros aniversários do filho do casal, João Marcello Bôscoli, foram comemorados na mansão.

Fonte: Jornal de Brasília

Seleção feminina se apresenta nos EUA para disputa do SheBelieves

Seleção feminina se apresenta nos EUA para disputa do SheBelieves

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Boa parte das 23 convocadas da seleção feminina de futebol já está em Atlanta (Estados Unidos) para a disputa do tradicional Torneio SheBelieves, última competição antes da Olimpíada de Paris. O Brasil estreia no próximo sábado (6) contra o Canadá, às 16h (horário de Brasília), pelas semifinais do torneio, no Estádio Mercedes-Benz, em Atlanta. A competição reúne outros dois países já classificados a Paris: Japão e Estados Unidos.

A atacante Marta se apresentou no domingo (31), junto com Luana e Angelina – as três defendem o Orlando Pride (EUA) e a zagueira Lauren, além de atletas que jogam em clubes brasileiros. Na manhã desta segunda (1), Antônia, Thaís e a goleira Lorena se juntaram à equipe comandada pelo técnico Arthur Elias. O grupo ficará completo na terça (2), com a chegada da meio-campista Laís Estevam (Palmeiras).

Diferentemente das edições anteriores, com seis partidas, o SheBelieves será disputado apenas em semifinal e final, em razão da recém-concluída Copa Ouro, promovida pela Concacaf. O Brasil competiu como convidado e foi vice-campeão da Copa Ouro ao perder a final para os Estados Unidos, por 1 a 0.

Após a estreia contra o Canadá no SheBelieves a seleção brasileira voltará a campo no dia 9 de abril contra o Japão ou os Estados Unidos. A competição vai até 9 de abril.



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FonteAgência Brasil

Epidemia de dengue aumenta demanda por doação de plaquetas no Rio

Epidemia de dengue aumenta demanda por doação de plaquetas no Rio

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O Instituto estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio) está lançando uma campanha para incentivar as doações de plaquetas por causa da epidemia de dengue, com o registro de mais de 168 mil casos, contabilizados até o dia 27 de março no estado. Antes da epidemia, a média era de quatro doadores de plaquetas por dia no Hemorio, número suficiente para atender a rede hospitalar. Atualmente, o hemocentro precisa de 10 doadores por dia para atender à nova demanda.

O diretor do Hemorio, Luiz Amorim, explica que as doações de plaquetas são essenciais para garantir o tratamento para pacientes que possuem a forma grave da doença, já que ajudam a controlar as hemorragias. “A dengue geralmente vem acompanhada de queda na contagem de plaquetas. Nos casos graves pode haver também sangramentos, que às vezes são vultosos. Nessas situações de diminuição das plaquetas combinada com hemorragia, a transfusão de plaquetas pode ser muito necessária”.

Para obter uma bolsa com uma dose de 200 mililitros (ml) de plaquetas, são necessárias cinco doações de sangue. O processo de doação de plaquetas também é diferente da coleta nas doações comuns. O doador é conectado a uma máquina, chamada aférese, para onde o sangue extraído da veia é enviado e filtrado, extraindo-se apenas as plaquetas. Já sem este componente, o sangue volta para o corpo do doador. O processo leva, em média, uma hora.

“As doações de plaquetas são menos conhecidas pela população e costumam ser feitas por grupos de voluntários, com faixa etária média de 25 a 35 anos, que são convidados em função da regularidade com que procuram o Hemorio para doar sangue. Com esta campanha, queremos conscientizar também para a necessidade de doar plaquetas, que neste momento de epidemia de dengue é crucial”, avalia Luiz Amorim.

Critérios 

A doação de plaquetas possui alguns critérios específicos, que são diferentes dos da doação de sangue. O doador deve ter 150 mil plaquetas no sangue, que são identificadas por meio de um hemograma realizado no Hemorio. Há restrições específicas para pessoas que contraíram dengue e tiveram quadros graves da doença, que só podem doar plaquetas após um ano. Já em casos leves, a espera é de 30 dias.

Diante da duração mais longa do procedimento, o Hemorio recomenda agendar esse tipo de doação pelo telefone (21) 964638072. A doação de plaquetas funciona de segunda a sexta, das 7 às 14h. O hemocentro fica na Rua Frei Caneca, n° 8, no Centro do Rio.

Para outras informações, o candidato pode ligar para o Disque Sangue (3916-8310) que esclarece os pré-requisitos e dúvidas, além de informar o endereço das outras 26 unidades de coleta distribuídas pelo estado.

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Fonte: Agência Brasil

Projeto de extensão sobre teoria musical abre inscrições

Projeto de extensão sobre teoria musical abre inscrições

Estudantes da Universidade do Distrito Federal (UnDF) podem participar do projeto de extensão Introdução à Teoria Musical. O programa se estende também para jovens acima de 15 anos com alguma vivência musical – tocando ou cantando, mas que nunca estudaram formalmente música.

As inscrições ficarão abertas até 5 de abril. A atividade, que também é aberta à comunidade local, terá três turmas e será desenvolvida no Campus Norte da UnDF e no Centro de Ensino Especial 01 do Gama (CEE 01).

“Inicialmente pensado para atender músicos já com alguma vivência musical, muito por conta da estrutura da universidade, o curso oferecerá uma introdução abrangente à teoria musical, mas partindo da prática e do cotidiano do aluno, abordando conceitos como notas, escalas, acordes, características do som, harmonia, melodia e ritmo, além de introduzir o aluno à leitura e compreensão de cifras e partitura musical”, detalha o professor Welder Rodrigues, líder da equipe executora da iniciativa.

Serviço

Aulas sempre às segundas-feiras, às 13h, e terças-feiras, às 19h, no Campus Norte

Aulas às quintas-feiras, às 19h, no CEE 01 Gama

Início das aulas: segunda-feira (1º/4)

Inscrições até 5 de abril.

Fonte: Radar DF

Judô paralímpico: Brasil abre GP na Turquia com 2 pratas e 1 bronze

Judô paralímpico: Brasil abre GP na Turquia com 2 pratas e 1 bronze

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O Brasil assegurou duas medalhas de prata e um bronze  nesta segunda-feira (1), primeiro dia do Grand Prix de judô paralímpico de Antalya (Turquia), penúltimo torneio qualificatório aos Jogos de Paris. Rosi Andrade faturou uma das pratas nos 48 quilos e Elielton Oliveira ficou com a outra nos 60 kg – ambos disputam na classe J1 (cegos totais). Já Thiego Marques levou bronze nos 60 kg na classe J2 (baixa visão).  Nesta terça (2), outros oito brasileiros estreiam no GP de Antalya, que tem transmissão ao vivo online (on streaming) no site da Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, da sigla em inglês).

Atual número um do mundo, Rosi Andrade foi superada na final pela turca Ecem Tasin (4ª no ranking dos 48 kg/J1). Foi a primeira competição da judoca potiguar na temporada. Antes de se classificar à final nesta segunda (, Rosi somou duas vitórias. Na estreia bateu a indonésia Larassati Novia (9ª) e depois superou a alemã Anna Tabea Muler (7ª).

“Mais um degrau, mais uma etapa. Não é o objetivo final, até porque estamos rumo a Paris, e é lá que vou buscar o ouro”, projetou Rosi, de 26 anos, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Nascido em Manaus, Elielton Oliveira faturou a segunda prata no ano – a primeira foi em fevereiro, no GP de Heidelberg (Alemanha). Número 3 no ranking, o paraense perdeu a final para o indiano Kapil Parmar, melhor do mundo nos 60 kg. Antes da disputa do ouro, Elielton enfileirou três triunfos seguidos: bateu o cazaque Murat Madinov (24º no ranking), o indonésio Junaedi (8º) e o argelino Abdelkader Bouamer (14º).

O terceiro pódio do dia foi do paraense Thiego Marques. Após triunfar na estreia contra o Azerbaijão Vugar Shirinli (11º no ranking dos 60 kg/J2), Thiego perdeu a luta seguinte para o ucraniano Davyd Khorav, número 3 do mundo, e caiu para repescagem. Aí o brasileiro levou a melhor sobre  Alikhan Dzhumagulov (Quiguistão) e também sobre o georgiano Zurab Zurabiani, garantindo o bornze.

“Esta é só a primeira de muitas”, projetou o judoca, oitavo colocado na lista classificatória a Paris – apenas  os sete primeiros irão a Paris 2024.

A delegação brasileira conta com 13 judocas (sete mulheres e seis homens) no GP de Antalya. A modalidade é umas das que mais somam pódios para o país na história da Paralimpíada. Das 25 conquistadas foram cinco ouros, nove pratas e 11 bronzes.

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Fonte: Agência Brasil

“Cenário de guerra”: Sindicato e deputada apontam falta de

"Cenário de guerra": Sindicato e deputada apontam falta de

Após denúncias de superlotação, o Sindicato dos Enfermeiros do Distrito Federal (SindEnfermeiro-DF) e a deputada distrital Dayse Amarílio (PSB) realizaram, no dia 26 de março, uma visita de inspeção ao Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB). Durante a vistoria, identificaram bebês graves no Pronto Socorro esperando por vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além da falta de profissionais e de equipamentos adequados. 

“Um déficit gigantesco de profissionais e uma ala inteira de equipamentos parados por falta de contratos de manutenção”, contou a parlamentar a respeito do que viu na UTI neonatal. A equipe também visitou o Centro Obstétrico, onde haviam bebês esperando vagas de cuidado intensivo. “Uma insalubridade enorme. O ar condicionado não dá conta. São bebês, que não eram para estar ali, com grau de temperatura altíssimo”, descreveu a deputada. 

Segundo o SindEnfermeiro-DF, faltam neonatologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. Além disso, equipamentos como umidificadores, oxímetros, aparelhos de fototerapia e monitores multiparâmetros estão parados por falta de manutenção, o que impacta o atendimento na unidade. 

De acordo com um levantamento feito pelo gabinete de Dayse Amarílio, que também é vice-presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da CLDF, há um déficit de 361 profissionais de saúde no HMIB: faltam 12 médicos pediatras, 272 técnicos de enfermagem e 77 enfermeiros. Os dados foram obtidos no Sistema Único de Gestão de Recursos Humanos (Sigrh). Atualmente, o Hospital conta com 65 pediatras, 561 técnicos de enfermagem e 201 enfermeiros.

PS pediátrico: “cenário de guerra”

Durante a vistoria, ao perceber a presença da vice-presidenta do SindEnfermeiro-DF, Úrsula Nepomuceno, e da parlamentar, a população pediu que também visitassem o Pronto Socorro (PS) da unidade. 

“Uma situação caótica, parecia cena de guerra”, afirmou Dayse Amarílio. Segundo ela, havia no PS oito bebês também aguardando leitos na UTI: “bebês graves que não eram pra estar ali”. A parlamentar contou ainda que muitos dos pacientes já estavam peregrinando pela rede de atendimento, vindo de outros hospitais de Guará, Ceilândia e Taguatinga. 



Vice-presidenta do SindEnfermeiro-DF e deputada distrital Dayse Amarílio visitaram HMIB nesta terça (26) / Pedro Vinícius Lima

O Sindicato descreveu a situação encontrada no PS como “caótica”. Segundo o grupo, havia no momento da visita 10 crianças classificadas como laranja, 8 amarelas, 2 como verdes, 56 como azul e 7 sem classificação aguardando atendimento. No entanto, dentro do PS a lotação já era máxima, com 25 crianças internadas, sendo 4 entubadas e 2 em CPAP, uma técnica de suporte para respiração. 

A vice-presidenta do SindEnfermeiro-DF afirmou que havia uma enfermeira prestando assistência para 11 recém-nascidos, quando esse número deveria ser de no máximo cinco. Já no centro obstétrico, havia dois recém-nascidos aguardando por leitos de UTI – “e pior: esse número durante o final de semana chegou a nove”, completou.

Nomeação de servidores e mais investimentos para saúde 

A equipe que realizou a fiscalização exigiu a nomeação imediata de mais profissionais concursados e o incremento dos recursos para a saúde pública do DF. “É uma situação muito difícil em que a gente pede a sensibilização para que a gente possa ter nomeação e investimento na saúde”, cobrou a deputada Dayse Amarílio. 

Já a vice-presidente do SindEnfermeiro-DF alertou que sem aumento de profissionais, a tendência é que o “colapso” no HMIB continue. “É necessária a nomeação de mais profissionais, investimento em recursos materiais e equipamentos, a ampliação de leitos de UTI neonatal, pediátrica, assim como leitos de retaguarda nas internações das pediatrias do DF”, concluiu.

O que diz a Secretaria de Saúde?

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde do DF (SESDF) disse que o HMIB está com “alta demanda”, devido ao início da sazonalidade das doenças respiratórias pediátricas, além dos casos de dengue, mas que a unidade “não tem medido esforços para oferecer o melhor acolhimento e assistência aos pacientes e tem mantido pacientes/acompanhantes informados acerca da situação dos atendimentos”.

Em relação ao déficit de profissionais, a pasta informou que “trabalha para ampliar o quadro”. Segundo a Secretaria, entre as ações desenvolvidas estão “a nomeação de novos servidores em concursos públicos e contratações temporárias para suprir a necessidade de diversas áreas assistenciais”.

“Em 2023, foram chamados 747 médicos de diversas especialidades, 241 enfermeiros, 132 cirurgiões dentistas e 565 especialistas em saúde, totalizando 1.685 nomeações. Já em 2024, foram realizados 700 novos chamamentos, sendo 90 médicos, 156 enfermeiros, 181 técnicos de enfermagem e 273 agentes de vigilância ambiental e atenção comunitária à saúde”, completou.

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Edição: Márcia Silva

Fonte: Brasil de Fato DF

Direito à cidade: plano de acolhimento à população de rua do

Direito à cidade: plano de acolhimento à população de rua do

Três a cada mil habitantes do Distrito Federal estão em situação de rua, segundo levantamento do governo federal. O problema, reconhecido inclusive pelo Supremo Tribunal Federal (STF), motivou o Governo do DF (GDF) a anunciar o lançamento de um plano de acolhimento para essa população. 

A primeira ação aconteceu no dia 15 de março, com o atendimento de 24 pessoas acampadas em frente ao Centro Pop da Asa Sul. A medida, no entanto, foi considerada uma forma de “higienização” por associações que trabalham com a questão. A segunda ação foi realizada no dia 22 de março, em Taguatinga, visando recolher 30 pessoas em situação de rua.

“Retiraram aquelas pessoas dali e a maioria não tem onde ficar. Algumas pessoas foram levadas para casas de acolhimento, que não tem nenhuma condição de acolher, outras chegaram [nos abrigos] e o nome não estava na lista. E hoje a gente tem um governo que está  tentando fazer uma higienização nos espaços onde os empresários pedem. O que falta para o governo é fazer uma política pública eficaz”, afirmou o coordenador do Instituto Barba na Rua, Rogério Barba. 

O coordenador do Instituto No Setor, Rafael Reis, também criticou a medida. “É preciso enfrentar esse processo de gentrificação, esse processo da arquitetura hostil, esse processo de olhar para a cidade e enxergar uma cidade só para alguns. Brasília é uma das cidades mais desiguais do país. A gente precisa entender que o aumento da população em situação de rua pós pandemia é fruto de uma desigualdade social, do aumento do desemprego. Não são com políticas gentrificadoras, fazendo um processo de higienização, que essa questão vai ser resolvida”, disse.

Segundo o governo, a execução da proposta já foi aprovada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Ele é relator da ação que busca garantir a implementação imediata da Política Nacional para a População em Situação de Rua (Decreto federal 7.053/2009).

Em audiência pública realizada na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), no dia 12 de março, para debater sobre “Direito à Cidade da População em Situação de Rua”, a coordenadora do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) no DF, Joana Basílio, cobrou que as pessoas que vivem essa realidade sejam ouvidas pelo poder público para tomada de decisões. 

“Queremos o protagonismo da população de rua para pensar políticas públicas. A gente pode dizer o que a gente quer. A gente consegue decidir por si mesmo e não queremos mais rédea do Estado. A gente quer ter direito à cidade, à liberdade, direito a escolher onde queremos viver e o que queremos comer”, protestou durante a reunião presidida pelo deputado distrital Ricardo Vale (PT-DF).

DF lidera percentual de população de rua do país mas GDF contesta estatística 

O DF tem o maior percentual de população de rua do país, segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC). O Relatório da População em Situação de Rua, divulgado pela pasta em setembro do ano passado, aponta que Brasília tem 7.924 pessoas sobrevivendo nas ruas. O levantamento foi feito com base nas informações do Cadastro Único (CadÚnico).

Proporcionalmente, isso significa que três a cada mil habitantes do DF estão em situação de rua. O número é o triplo do índice nacional, que é de um a cada mil habitantes.

 

A estatística do governo federal é contestada pelo GDF. Segundo o 1º Censo Distrital da População em Situação de Rua, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) em 2022, há cerca de 3000 pessoas vivendo nas ruas do DF. 

Diferentemente do relatório federal, que utilizou dados do CadÚnico, o Censo fez uma varredura de cinco dias nas ruas de Brasília, em pontos de concentração da população de rua e em instituições de acolhimento. 

“O censo é uma fotografia do momento. E a gente sabe que a população de rua tem uma característica transitória, essas pessoas migram no território. Já o CadÚnico é um marcador. As pessoas se declaram em situação de rua no momento em que elas acessam um determinado serviço, o CREAS ou o Centro Pop. E a gente não tem a garantia que a renovação [do CadÚnico] a cada dois anos é feita. Assim, o CadÚnico acaba se tornando um marcador cumulativo. Por isso, a Secretaria de Desenvolvimento Social [Sedes] usa os dados do Censo”, defendeu a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, durante a audiência pública na CLDF.

O levantamento feito pelo GDF apontou que 71,1% das pessoas em situação de rua no DF se declararam negras e 11,6% indígenas. 80,7% são homens e 3,5% são pessoas trans. O estudo também identificou que 244 crianças e adolescentes vivem nas ruas de Brasília. 

Segundo o documento, o Plano Piloto é a região administrativa com maior concentração da população de rua (24,7%), seguida por São Sebastião (13,1%), Ceilândia (12,59%) e Taguatinga (11,95%).

O Censo também apontou que 45,3% das pessoas em situação de rua recebiam algum benefício, sendo o principal o Bolsa Família, e 61,9% dos que não estudavam demonstraram interesse em retornar ou iniciar a trajetória escolar. 41,3% afirmaram ter ficado pelo menos 24 horas sem comer na semana da pesquisa. 

A principal atividade para geração de renda das pessoas que participaram do Censo foi a catação de materiais recicláveis. Os principais motivos que levaram as pessoas entrevistadas a situação de rua pela primeira vez foram conflitos familiares e separação conjugal (35,6%) e desemprego/demissão/falta de renda (32,6%).



Polícia Militar do DF participou da ação do dia 15 / Paulo H Carvalho/Agência Brasília

Decreto publicado pelo GDF em fevereiro deste ano instituiu a obrigatoriedade de realização do Censo da população de rua a cada dois anos. A coleta de dados para a nova pesquisa deve começar no segundo semestre de 2024. 

Segundo a coordenadora do MNPR, o grupo pretende acompanhar o novo levantamento “para que não aconteça o mesmo que aconteceu em 2022”. Segundo Joana, houve um processo de “higienização”, ou seja, de retirada de pessoas das ruas, antes da realização da contagem. “Isso é negacionismo. O Estado que fingiu que não viu, o Estado não quis ver”, protestou.

Joana Basílio também entende que encaminhar as pessoas em situação de rua para abrigos não é o caminho mais adequado para a inclusão. “Pensar em acolhimento institucional para essa pessoas hoje é fomentar segregação social. O que muda a vida das pessoas, e eu sou exemplo disso, é moradia digna, é emprego”, defendeu a coordenadora do MNPR durante a audiência pública na CLDF. “Se a gente não tratar elas, a gente fomenta a violência. é responsabilidade nossa enquanto sociedade tratar e cuidar dessas pessoas também”, completou.

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Edição: Márcia Silva

Fonte: Brasil de Fato DF