Ex amante da Gracyanne já está com outra? Ou é armação para A Fazenda?

Ex amante da Gracyanne já está com outra? Ou é armação para A Fazenda?

Gilson de Oliveira foi flagrado saindo de um restaurante na Barra da Tijuca na companhia de uma loira misteriosa. Os dois conversaram ao pé do ouvido, ficaram de chamego, e ela ganhou até uma “mão boa” do personal trainer. O que deixa uma pulga atrás da minha orelha é o fato de que tudo pode ser armado para garantir uma vaga dentro do famoso reality da Record… Será?

Gilson estava na companhia da cantora Yara Vellasco, conhecida como “furacão do sertanejo”. Nas redes sociais, os dois se seguem e trocam interações.

Não menos importante, os dois foram embora do local no mesmo carro. Conheço essa história!

Fonte: Jornal de Brasília

‘Quis muito ser paquita, mas não tinha como porque não era branca’, diz Negra Li a Xuxa

‘Quis muito ser paquita, mas não tinha como porque não era branca’, diz Negra Li a Xuxa

A cantora Negra Li falou sobre sua relação na juventude com os programas de Xuxa em entrevista ao Altas Horas do último sábado, 7, em homenagem à apresentadora e suas assistentes de palco, conhecidas como paquitas.

“Com certeza fazia parte do meu imaginário. Eu quis muito ser paquita, mas não tinha como porque eu não era branca, não era loira”, destacou.

Na sequência, Negra Li citou Adriana Bombom, outra convidada do Altas Horas: “Só que aí entrou uma pessoa no programa… Quando vi aquela menina preta no programa da Xuxa… Ela tinha uma confiança, não tinha?”

“Quando a vi, falei: eu posso. Aí que tomei a consciência, tirei um pouco daquele pensamento de rapper e falei: é importante estar nos lugares. A Bombom acendeu uma chama, uma esperança. Vi a importância de estar nos lugares, ser vista, ter uma representatividade”, continuou.

Negra li ainda revelou que chegou a recusar um convite para participar de um programa de Xuxa nos anos 2000. À época, ela fazia parte do grupo RZO e chamou atenção por sua participação na música Não É Sério, com o Charlie Brown Jr..

“Uma vez o Chorão falou que você fez um convite para eu ir ao programa. ‘Quem que é aquela voz, ‘O jovem no Brasil nunca é levado a sério…’ Que vozeirão, traz essa menina pra cá!’. Eu disse que não. Me arrependo, tá, Xuxa? Porque eu entrei pro rap, e era aquela coisa: ‘que televisão, que nada!’. Aquele pensamento, eu quase não sorria mais, vestia a roupa dos meus irmãos…”, contou.

O Altas Horas trouxe o tema por conta do lançamento de Paquitas Para Sempre, nova série original Globoplay, que estreia na plataforma em 16 de setembro e fala sobre os bastidores das assistentes de palco de Xuxa.

*Estadão Conteúdo

Fonte: Jornal de Brasília

Pedro Almodóvar ganha Leão de Ouro por ‘The Room Next Door’

Pedro Almodóvar ganha Leão de Ouro por ‘The Room Next Door’

“The Room Next Door”, o primeiro longa-metragem em inglês do diretor espanhol Pedro Almodóvar, ganhou o Leão de Ouro no 81º Festival de Cinema de Veneza, neste sábado (7).

O filme conta a história da decisão de uma jornalista veterana (Tilda Swinton) de cometer suicídio devido a um câncer incurável. Ela pede a uma velha amiga (Julianne Moore) que acompanhou em seus últimos dias.

“Dizer adeus a este mundo com dignidade é um direito fundamental”, disse Almodóvar ao receber o prêmio. A eutanásia, declarou o diretor espanhol, “não é uma questão política, mas uma questão humana”.

“Sei que esse direito vai contra qualquer religião ou credo que tenha Deus como única fonte de vida (…) Peço aos praticantes de qualquer credo que respeitem e não intervenham nas decisões individuais a esse respeito”, acrescentou.

O prêmio marca o retorno de Almodóvar ao pódio da Mostra desde 1988, quando ganhou o prêmio de melhor roteiro por “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos”.

Aos 74 anos, o diretor de “Labirinto de Paixões” deixou sua marca com seu primeiro longa-metragem em inglês, ambientado no estado de Nova York, depois de vários projetos nesse idioma que não se concretizaram.

Almodóvar é o diretor espanhol de maior renome internacional, autor de um conjunto de obras que foi fundamental para mudar a imagem artística do país durante décadas.

“The Room Next Door” é seu 24º longa-metragem. Em inglês, ele já fez dois filmes de média-metragem, “The Human Voice” (com Tilda Swinton, 2020) e “Strange Way of Life”, no ano passado.

Duas vezes ganhador do Oscar e do prêmio de Cannes, Almodóvar é um diretor conhecido pelo controle meticuloso de seu trabalho, da estética ao roteiro -tarefa que ele nunca coincidente com ninguém -, dos figurinos à cenografia.

Na última década, ele vem voltando para um cinema mais introspectivo, relembrando sua infância (“Má Educação”) ou sua carreira como diretor (“Dor e Glória”).

“The Room Next Door” é uma meditação sobre o declínio da vida, sua obsessão dos últimos anos e a decadência física.

“Não consigo entender que algo que está vivo tenha que morrer. A morte está em toda parte, mas é algo que nunca entendi muito bem”, confessou Almodóvar à imprensa em Veneza.

O filme foi um grande sucesso em sua estreia no Lido, em 2 de setembro. Almodóvar teve que sair para dar autógrafos no auditório, sob o olhar iluminado de Swinton e Moore.

Agence France-Presse

Fonte: Jornal de Brasília

Nicole Kidman recebe prêmio Volpi de melhor atriz em Veneza por ‘Babygirl’ e dedica à sua mãe

Nicole Kidman recebe prêmio Volpi de melhor atriz em Veneza por ‘Babygirl’ e dedica à sua mãe

Na 81ª edição do Festival de Veneza, Nicole Kidman foi agraciada com a Copa Volpi de melhor atriz por sua performance em “Babygirl”. No entanto, a atriz não pôde comparecer à cerimônia, após anunciar, por meio de uma mensagem, a recente perda de sua mãe, Janelle Kidman. A diretora Halina Reijn, visivelmente emocionada, leu em nome de Kidman: “Este prêmio é para ela”.

No filme, que explora temas como feminilidade, poder e crises existenciais, Kidman compartilha a tela com Harris Dickinson em cenas marcantes e explicitamente sexuais.

Fonte: Jornal de Brasília

Carmina Burana Sob Céu de Brasília: o Grand Finale do Festival Sinfônico V

Carmina Burana Sob Céu de Brasília: o Grand Finale do Festival Sinfônico V

Um encerramento clássico, popular e grandioso, assim como foi toda a programação desta 5ª edição do Festival Sinfônico. Com um belo desfile de atrações, a começar pela apresentação do projeto Viva Arte Viva ao lado do Coral 10; passando por Eduardo Rangel, Marina Melaranci, Gabriel Grossi e Edson Cordeiro, a última noite de encontros entre artistas dos mais variados estilos e ritmos musicais com a Orquestra Filarmônica de Brasília promete exceder quaisquer expectativas do público que comparecer à Concha Acústica, na noite deste sábado (7/9). Afinal de contas, esta será a primeira vez em que a cidade será testemunha de uma encenação da cantata cênica Carmina Burana, de Carl Orff. Além da música, que será executada ao vivo pela orquestra do maestro Thiago Francis, o espetáculo contará com coreografia inédita da grande Cristina Perera para o Corpo de Baile da OFB.

Popularmente clássico e grandioso

A despedida da 5ª edição do Festival Sinfônico e da Concha Acústica de Brasília começa com um espetáculo emocionante. Isso porque a OFB receberá o projeto Viva Arte Viva, uma iniciativa que há 18 anos vem mudando vidas por meio da música, dança e teatro. A apresentação, intitulada Viva Arte Viva em Cena, trará a energia e o talento de 280 crianças de diferentes escolas públicas do Distrito Federal que, ao lado dos músicos da OFB e do Coral 10 de Brasília, darão um show de inclusão e criatividade. A coordenadora geral do projeto, Cleani Calazans, explica que o espetáculo é o resultado de um semestre de oficinas intensivas e traz uma forte mensagem sobre educação ambiental. “Foi uma criação coletiva entre os arte-educadores e os alunos, que se transformou em uma apresentação de porte, levando as crianças do espaço escolar para um grande palco”.

Depois da criançada, o FSV será palco de um reencontro emocionante entre o cantor e compositor Eduardo Rangel e a Orquestra Filarmônica de Brasília, que, em 2006, gravaram um disco ao vivo no Teatro Nacional de Brasília. Rangel, que tem composições gravadas por artistas como Edson Cordeiro, Márcio Faraco, Indiana Nomma, Renata Arruda, Ju Cassou e Antenor Bogea, estreou na cena musical com o álbum “Pirata de Mim”, de 1998, onde está a canção “Copacabana Blues”, que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Sharp de Música, competindo ao lado de grandes nomes como Chico Buarque e Paulo Miklos na categoria de melhor compositor do ano. Será que esses hits vão estar no setlist do espetáculo? Só indo pessoalmente para saber, mas, para quem gosta de spoilers, “Viúva” é uma das canções que certamente não ficará de fora.

Eduardo Rangel. Crédito: Débora Amorim
Eduardo Rangel. Crédito: Débora Amorim

Como essa noite será reservada quase que completamente à música clássica em sua essência, quem também fará parte da festa é a mezzo-soprano ítalo-brasileira Marina Melaranci, que é dona de técnica impecável e presença de palco arrebatadora, e de um currículo de trabalhos e apresentações que vem conquistando plateias por onde passa, como o Teatro Marcello e a Sala Baldini em Roma; o Palais Royale em Bruxelas; o Ateneu Romano em Bucareste; o Oratoire du Louvre em Paris e a Sala Brasil em Londres. Em 2022, Melaranci cativou o público ao interpretar o icônico papel de Carmen, da ópera homônima de Georges Bizet, mostrando seu talento musical com a Orquestra Sinfônica Cláudio Santoro de Brasília. Seu percurso musical inclui também os últimos dois anos de colaboração dedicada com a Filarmónica Paul Constantinescu na Romênia.

Marina Melaranci/ Divulgação
Mezzo-soprano ítalo-brasileira Marina Melaranci/ Divulgação

Após um hiato de pelo menos dois anos sem se apresentar em sua cidade natal, o harmonicista brasiliense Gabriel Grossi aceita o convite da OFB para participar do Festival, onde apresentará uma verdadeira obra-prima. “Tenho certeza de que faremos uma apresentação para lá de especial com o concerto do Villa-Lobos para harmônica e orquestra. Essa é uma peça raríssima e belíssima do Villa, que é realmente o divisor de águas na história do meu instrumento e da música brasileira”, conta Gabriel, que é considerado um dos melhores harmonicistas do mundo. Com 15 discos em seu nome, Grossi foi integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, conjunto vencedor do Prêmio da Música Brasileira em 2007 e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas. Prolífico produtor e compositor, já trabalhou com grandes nomes do métier, tais como Hermeto Pascoal, Chico Buarque, Milton Nascimento, Jacob Collier, Snarky Puppy, Winton Marsalis, Djavan, Ivan Lins, Ed Motta, João Donato, Guinga, Lenine, Dominguinhos, Dave Matthews, entre outros.

Gabriel Grossi. Crédito: Mariana Patriota
Gabriel Grossi. Crédito: Mariana Patriota

E, seguindo a curva ascendente, o Festival Sinfônico V irá temperar a noite clássica com a virtuosidade pop de Edson Cordeiro. Com sua exuberância vocal e performance teatral, o cantor promete um espetáculo memorável; afinal, desde seu surgimento nos anos 1990, ele seduziu plateias ao redor do mundo com sua voz de contratenor e repertório eclético, muitas vezes dançante e provocativo. Ganhador de inúmeros prêmios, Edson usa sua impressionante amplitude vocal para transitar entre ópera, música erudita, clássicos da canção brasileira, música latina, jazz, rock, pop e dance music. Radicado na Alemanha desde 2007, Cordeiro divide seu tempo entre turnês internacionais e gravações. Atualmente, ele se dedica à produção de seu décimo quarto álbum, sob a direção musical de Zeca Baleiro. O primeiro single, “Tango do Cordeiro”, destaca todo o virtuosismo que Edson tem, o que já lhe rendeu uma indicação ao Prêmio da Música Brasileira de 2024, ano em que celebra os 25 anos do projeto “Disco Clubbing” e estreia o show “Cantor”, que exalta a arte do canto.

Edson Cordeiro. Crédito: Edu Lopes
Edson Cordeiro. Crédito: Edu Lopes

A cereja do bolo

Dizem por aí que o melhor a gente guarda para o final. Pelo menos no tocante à programação do Festival Sinfônico V, a máxima se aplica à perfeição, já que seu encerramento se dará com a cantata cênica Carmina Burana, um ato que promete ser, de fato, um grand finale. Afinal, quantas vezes o brasiliense já assistiu a um clássico musical dessa magnitude apresentado ao vivo, a céu aberto e às margens do Lago Paranoá? O espetáculo contará com regência do Maestro da Orquestra Filarmônica de Brasília, Thiago Francis, e coreografia assinada pela renomada bailarina Cristina Perera.

Composta pelo alemão Carl Orff, em 1937, Carmina Burana é uma cantata cênica que reúne 24 poemas medievais, explorando temas universais como a fortuna, a primavera, o amor e o vinho. Com sua estrutura quase operística e uma música vibrante e intensa, a obra se tornou mundialmente famosa, ultrapassando fronteiras culturais e integrando a cultura pop. O icônico “O Fortuna“, por exemplo, é amplamente reconhecido e apreciado em todo o mundo, sendo frequentemente utilizado em trilhas sonoras de filmes e até de jogos de videogame, como “Final Fantasy IV“.

A grandiosa apresentação se traduz em números que impressionam, reunindo sob a batuta de Francis uma orquestra completa de 62 músicos; os solistas Daniel Menezes (tenor), Diego Silveira (barítono) e Natasha Salles (soprano); as dez vozes do Coral 10 de Brasília e as outras 80 do Tutti Choir; além do coral infantil, que é composto por 40 vozes de alunos do Centro de Ensino Fundamental 11, do Gama. Destaque para o Corpo de Baile da OFB, que é composto por 12 bailarinos que, dirigidos por Perera, irão apresentar uma coreografia inédita a um público que soma cerca de 5 mil pessoas sob o céu de Brasília.

O Festival Sinfônico V conta com o patrocínio master da Shell, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Grupo Santa, apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Sesec) e de Turismo (Setur) do Governo do Distrito Federal, da Capadócia, Infinu e Studio 267, e é realizada pela Associação dos Amigos das Artes de Brasília (AMABRA) e pelo Ministério da Cultura e Governo Federal.

5ª edição do Festival Sinfônico
Realizado pela Orquestra Filarmônica de Brasília. Neste sábado (7/9), na Concha Acústica de Brasília, a partir das 18h. Programação: Festivalzinho Viva Arte Viva em Cena e Coral 10; Eduardo Rangel;Marina Melaranci; Gabriel Grossi; Edson Cordeiro; Carmina Burana com Corpo de Baile da OFB, os solistas Daniel MenezesDiego Silveira e Natasha Salles (soprano) e Tutti Choir. Classificação indicativa livre. Ingresso: disponível no Sympla.

Fonte: Jornal de Brasília

Documentário escancara espírito de campeão de Guga, mas fica devendo em profundidade

Documentário escancara espírito de campeão de Guga, mas fica devendo em profundidade

Por Felipe Rosa Mendes

Imagine estar a apenas um ponto de sofrer uma das mais duras derrotas de sua carreira num dos palcos mais importantes da história do tênis mundial. Gustavo Kuerten viveu essa experiência em 2001, quando era favorito a conquistar o tricampeonato de Roland Garros. Ele sabia que a eliminação estava próxima, mas pensou que um vacilo do rival seria o suficiente para buscar a monumental virada. E foi exatamente assim que aconteceu.

Esse pensamento confiante e vitorioso, tão próprio dos grandes campeões, é o principal achado da série documental “Guga por Kuerten”, a estrear no streaming Disney+ no dia 10. Em tempos de discussões sobre força e saúde mentais no esporte, a obra revela toda a potência mental de um dos maiores atletas da história brasileira em cinco episódios que poderiam ser mais longos e aprofundados.

Hoje com 47 anos, o catarinense revê sua carreira nas quadras com bom distanciamento e a maturidade que sempre o acompanhou. A cada episódio, Guga escancara a confiança elevada que resultava num espírito de campeão, antes mesmo de levantar seu primeiro troféu da carreira.

Do documentário desponta um tenista que tinha total ciência da sua capacidade e da sua superioridade técnica diante de alguns dos grandes campeões da sua geração. Uma autoestima que não incorria em arrogância, desvio recorrente no mundo do tênis, porém sem perder a competitividade e a agressividade do seu estilo de jogo.

Amado pela torcida, o brasileiro também conquistava os rivais. Um dos pontos altos do documentário é o depoimento de personagens importantes na trajetória de Guga, como os russos Evgeni Kafelnikov e Marat Safin e o espanhol Alex Corretja. O suíço Roger Federer, o espanhol Rafael Nadal e o sérvio Novak Djokovic também aparecem e são a cereja do bolo entre as participações especiais na obra.

A cada episódio, Guga surpreende ao lembrar com detalhes do que sentiu e viu em quadra em cada partida. Recorda suas estratégias e o que projetava para cada adversário, exibindo uma inteligência emocional acima da média para um atleta de 20 e poucos anos, na época do seu auge nas quadras.

Os depoimentos sinceros do catarinense contrastam com a superficialidade do documentário ao falar dos dramas vividos por sua família, principalmente no início da carreira. Os grandes desafios atravessam a tela rapidamente nos primeiros minutos da série, que logo adentra a campanha inesperada do tenista em Roland Garros em 1997, quando foi campeão mesmo sendo um tanto desconhecido na elite do tênis mundial.

O documentário foca sua atenção nos resultados, passando ao largo da vida pós-carreira, com filhos, família, instituto e problemas físicos, aqueles mesmos que encerraram sua trajetória precocemente e deixaram algumas sequelas. Mesmo quanto aos resultados dentro de quadra, faltaram informações importantes, justamente na incrível virada sobre o azarão americano Michael Russell, aquele mesmo que quase acabou com a campanha de Guga na edição de 2001 de Roland Garros, citado no início deste texto – o catarinense venceu por 3 sets a 2 após estar perdendo por 2 a 0, com um match point contra, nas oitavas de final.

Em ritmo ainda mais acelerado, o último episódio tenta amarrar todas as pontas que ficaram soltas, sem apresentar o verdadeiro tamanho do ídolo, um dos maiores do esporte brasileiro, presente na mesma prateleira de Pelé e Ayrton Senna.

Estadão Conteúdo

Fonte: Jornal de Brasília

Ricardo Coimbra revê dez anos de tirinhas em livro que ilustra sua desorientação

Ricardo Coimbra revê dez anos de tirinhas em livro que ilustra sua desorientação

HENRIQUE ARTUNI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Direita e esquerda, Jair Bolsonaro e Turma da Mônica, sionistas e cristãos radicais, Olavo de Carvalho e Ayrton Senna.

É difícil encontrar quem escape do escrutínio de Ricardo Coimbra em “Desabamento Ornamental”, coletânea de trabalhos publicados pelo cartunista nos últimos dez anos muitos deles originalmente publicados na Folha, onde colabora desde 2017.

Mas o livro, que chega nesta sexta-feira pela Z Edições após uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo, é para o artista mineiro menos uma celebração da sua trajetória que um expurgo, uma espécie de lápide de um outro Coimbra.

“Hoje o humor perdeu um pouco daquele romantismo de uma linguagem contra o poder. Ele foi apropriado pelas estruturas de autoritarismo, hoje você tem o ditador engraçadinho, o juiz, o publicitário, o jornalista engraçadinho. Tudo isso está embaralhado nesse material que foi doloroso de revisitar”, diz o cartunista, que publicou também “Vida de Prástico” na mesma linha, em 2014, com cartuns desde 2009.

Pelas quase 200 páginas, num preto e branco cinzento que reforça a amargura e a autoderrisão, se desfolham registros do intenso agora, das manifestações de 2013 à pandemia, de retratos do furor despertado pela política na última década a críticas à precarização do trabalho e à virulência das redes sociais.

“Sou de uma geração de transição entre o analógico e o digital, e sempre prezei pela conversa com a pauta jornalística”, afirma o cartunista. “Nesse livro, há muito da minha desorientação como cartunista e brasileiro. As pessoas acham que quem está nessa posição tem algum tipo de clarividência. Não é o meu caso. Há momentos bem embaraçosos.”

Não que sejam menos atuais as piadas com a “esquerda festiva que se leva muito a sério”, com a linguagem neutra em um “Natal desconstruídx” ou com a “badalhoca”, uma onda de protestos que mergulha o Brasil em fezes e sangue.

Nessa empreitada, porém, Coimbra reconhece ter menos certezas sobre a liberdade de expressão. Se nesse meio-tempo ele acreditava que a esquerda havia entregado esta pauta no colo da direita, hoje reconhece matizes na discussão.

“Essa questão se recolocou a partir da ascensão da extrema direita e da chamada guerra cultural”, diz.

“Temos de ficar atentos não só como ela é praticada, mas manipulada por quem quer fazer uma piada racista ou misógina. No fim das contas, como eu escrevo numa tirinha, ninguém gosta da liberdade de expressão.”

Essa toada que pode parecer datada ao lembrar o leitor de figuras como a do ex-ministro Paulo Guedes e do ex-governador de São Paulo João Doria se mistura a outros trabalhos mais perenes, menos verborrágicos e pessimistas, como a história do Fofoqueiro Fantasma ou uma que liga Elena Ferrante e Kanye West até o comediante Paulo Gustavo disfarçado de Fernando Pessoa. Sacadas como essas deixam a leitura mais leve.

“O humor de verdade não pode ser previsível, ele te dá uma rasteira. Diferente do humor da propaganda, que não representa nenhum perigo”, diz. “O único mérito que vejo na minha pororoca estética é de não respeitar nenhuma estrutura.”

Nesse sentido, ele louva Laerte, veterana cartunista da Folha, por ter se reinventado nos últimos anos, e outros destaques das HQs como Simon Hanselmann e Josh Pettinger, que Coimbra acompanha pelo Instagram, e Fí “que recupera a linguagem telegráfica do Jaguar.” Nomes, em suma, que para ele cumprem a função de artistas, não de produtores de conteúdo. “São coisas totalmente opostas.”

“O artista trabalha com o risco. Diria o Millôr Fernandes: ‘Quem faz pesquisa de mercado é marca de sabonete’. O produtor de conteúdo quer engajamento, vender coisas. A equivalência dessas duas coisas é a maior armadilha da nossa época.”

DESABAMENTO ORNAMENTAL
– Quando Lançamento na sex. (6), às 18h30, na Rialivraria – r. Martinho Falcão, 58, São Paulo
– Preço R$ 79 (190 págs.)
– Autoria Ricardo Coimbra
– Editora Z Edições
– Link:

Fonte: Jornal de Brasília

Deolane Bezerra e sua Mãe permanecem presas após audiência de custódia.

Deolane Bezerra e sua Mãe permanecem presas após audiência de custódia.

A influenciadora Deolane Bezerra terá que continuar atrás das grades após a audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (5). Deolane foi detida na quarta-feira (4) em uma operação contra lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

A audiência ocorreu na Central de Audiências de Custódia do Recife, com Bezerra participando por videoconferência da Colônia Penal Feminina do Recife, situada no bairro da Iputinga. Sua mãe, Solange Bezerra, também permanecerá detida, assim como Maria Bernadette Pedrosa Campos, cujas ligações com um sócio de corretora de seguros investigada foram reveladas.

A defesa de Deolane solicitou um habeas corpus, alegando irregularidades na prisão preventiva. No entanto, o desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio encaminhou o pedido para análise do desembargador Eduardo Maranhão da 4ª Câmara. Na quarta-feira, Deolane e Solange passaram por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e foram levadas para a Colônia Penal Feminina do Recife.

Fonte: Jornal de Brasília

‘Não vamos desejar o mal’, diz Fiuk sobre prisão de Deolane

‘Não vamos desejar o mal’, diz Fiuk sobre prisão de Deolane

ANA CORA LIMA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

O ator e cantor Fiuk, 33, resolveu se manifestar após a prisão de Deolane Bezerra, 36, nesta quarta-feira (3).

O filho de Fábio Jr. compartilhou uma reflexão horas depois que a detenção da influenciadora e empresária virou o assunto nas redes sociais. Os dois viveram uma relação próxima, que acabou recentemente de forma conturbada e com trocas de farpas públicas.

Em um vídeo, Fiuk não chega a citar o nome da advogada, mas fala sobre julgamentos e ataques de ódio. “É muita violência, é muita gente errada querendo estar certa e todo mundo se justificando, né? Justificando o próprio ódio”, disse.

O participante do BBB 21 ainda pediu mais empatia aos seguidores. “Não vamos desejar o mal para os outros. Às vezes, a gente não está bem, se ferra por alguma coisa na vida e acha que o outro tem que se ferrar também”, comentou Fiuk, que logo acrescentou: “A gente tem que aprender com nossos erros, evoluir e torcer para gente dar certo.

Deolane Bezerra foi presa durante uma ação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

As investigações da operação “Integration” foram iniciadas em abril de 2023. Além da prisão da empresária, também foram expedidos outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão no Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.

Ela teve também o bloqueio de ativos financeiros no valor de mais de R$ 2,1 bilhões, entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo.

Em nota publicada nas redes sociais, a advogada que representa Deolane Bezerra, Adélia Soares, afirmou que a investigada tem “plena confiança na Justiça e permanece à disposição para colaborar com as autoridades” e destacou que a investigação corre em sigilo.

Fonte: Jornal de Brasília

Carlinhos Maia revela que passava álcool nos órgãos sexuais quando voltava do motel

Carlinhos Maia revela que passava álcool nos órgãos sexuais quando voltava do motel

Carlinhos Maia mostrou que é gente como a gente e disse adorar um motel bem fubango para chamar de seu. Aloca! O empresário contou que mesmo seu marido não gosta do local por sentir nojo, ele passa álcool e fica tudo certo.

“Lucas nunca gostou de motel… Eu gostava, achava uma nojeira e uma baixaria. Chegava em casa e passava álcool na rola, no cu, em tudo. Voltei no tempo agora…”, disse.

Carlinhos ainda completa ao falar sobre as músicas antigas que tocavam no local e o medo de uma câmera flagrar os dois. “Vou chamar ele para voltar esses dias. Uma vez a moto quebrou na porta do motel, não éramos assumidos nessa época”, contou.

Fonte: Jornal de Brasília