MPDFT e representantes do GDF se reúnem para discutir obras de drenagem

MPDFT e representantes do GDF se reúnem para discutir obras de drenagem

O presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos Júnior, destacou as obras do programa Drenar DF, que estão, segundo ele, 53% executadas

A Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) se reuniu com órgãos do Distrito Federal para discutir a situação dos serviços de drenagem pluvial. No encontro, realizado em 29 de novembro, foram apresentadas as medidas que vêm sendo adotadas para reduzir a incidência de alagamentos no período de chuvas.

O presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos Júnior, destacou as obras do programa Drenar DF, que estão, segundo ele, 53% executadas. A intenção é que todas estejam concluídas até a estação chuvosa de 2024. São cinco contratos que totalizam 7,4 Km de redes subterrâneas.

Segundo o secretário de obras, Luciano Carvalho de Oliveira, os trabalhos em andamento atendem a Asa Norte, a Asa Sul, Vicente Pires, Taguatinga, Sol Nascente e Bernardo Sayão. Também há obras de drenagem ainda não iniciadas em Ceilândia e Mestre d’Armas. Devido aos inúmeros pontos de alagamentos identificados, o Sol Nascente recebeu prioridade.

De acordo com o secretário adjunto de governo, Valmir Lemos de Oliveira, o Executivo tem atuado de forma conjunta por meio do projeto GDF Presente, que reúne órgãos com atribuição nas áreas de manutenção e zeladoria, como Companhia Energética de Brasília (CEB), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e administrações regionais. Segundo representante da Novacap, o engenheiro Hugo José Costa, que também integra essa atuação conjunta, atualmente, são poucas as equipes disponíveis para resolução dos problemas relacionados à desobstrução dos bueiros e demais ocorrências da rede pluvial, há previsão de reforço com a contração de mais terceirizados, mas ainda sem previsão.

No Distrito Federal, o monitoramento das chuvas é feito por um sistema composto por 63 estações: 42 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), 13 da Caesb, 4 da Universidade de Brasília (UnB) e 5 do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Além disso, um projeto de parceria entre a UnB e a Terracap digitalizou toda a rede de drenagem do Distrito Federal, o que permitirá o acompanhamento em tempo real e o compartilhamento de informações.

O procurador distrital dos direitos do cidadão, Eduardo Sabo, enfatizou a importância do trabalho conjunto para evitar situações de emergência durante a estação chuvosa enfatizou a necessidade de se aumentar o quantitativo das equipes que realizam o trabalho de desobstrução de bueiros e demais ocorrências da rede pluvial.

“O Ministério Público acompanha as obras de drenagem há vários anos e continuará fiscalizando a atuação do Distrito Federal nessa área. É importante que mais equipes sejam disponibilizadas para ações preventivas como podas e manutenção das redes pluviais, mas também é fundamental a conscientização da população quanto ao descarte do lixo nos locais adequados e não em vias públicas, o que causa grandes transtornos”, afirmou.


CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Também participaram da reunião o promotor de justiça Bernardo Matos e representantes da Secretaria de Obras, da Secretaria de Governo, da Terracap, da Novacap e da Adasa.

Fonte: Jornal de Brasília

Senado aprova empréstimo de 40 milhões de dólares para Maceió

MPF e Defensoria endossam críticas à internação compulsória no Rio

[ad_1]

O Senado aprovou nesta terça-feira (5) uma autorização de empréstimos para a cidade de Maceió no valor de US$ 40 milhões junto ao Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). Alguns bairros da capital alagoana sofrem com o afundamento do solo e risco de colapso de uma mina em razão da exploração de sal-gema pela indústria petroquímica Braskem. O Projeto de Resolução do Senado vai à promulgação.

O Fonplata é um banco de desenvolvimento internacional formado por Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. De acordo com o relator do projeto, o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), os recursos serão utilizados para a prevenção de catástrofes e para a estabilização de encostas, o que reduzirá o número de habitantes expostos ao risco de deslizamento.

Pescadores

O governador de Alagoas, Paulo Dantas, esteve em Brasília nesta terça-feira para discutir formas de ajudar a população afetada pela desocupação de vários bairros sob risco de desabamento. Após reunião com o presidente em exercício, Geraldo Alckmin, ele anunciou o pagamento de um auxílio de R$ 2.640 para cerca de 6 mil pescadores e marisqueiras de Alagoas afetados pelo risco de colapso e desabamento da mina 18 da Braskem.

Outro pedido foi a criação de uma mesa de acompanhamento, coordenada pela Advocacia-Geral da União (AGU), para garantir que a Braskem faça o pagamento de uma “indenização justa às famílias”. Segundo o governador Paulo Dantas, a empresa comprou os imóveis da região e também pagou R$ 40 mil em indenização por imóvel. Para o governador, as vítimas não foram “plenamente indenizadas”.

*com informações da Agência Senado

[ad_2]

FonteAgência Brasil

Ministério da Educação estuda fim dos cursos de licenciatura 100% EaD

Ministério da Educação estuda fim dos cursos de licenciatura 100% EaD

[ad_1]

O ministro da Educação Camilo Santana afirmou, nesta terça-feira (5), que o governo federal cogita proibir que cursos de licenciatura tenham 100% da carga horária na modalidade de ensino à distância (EaD) e planeja outras mudanças nos de formação de professores online.

Para o ministro, o momento é de avaliação dos cursos de licenciatura não presenciais, que em novembro tiveram as autorizações para novos cursos 100% EaD suspensas por 90 dias. “A ideia do ministério é não permitir mais cursos sempre EAD. Então, vamos definir se vão ser 50%, 30% [da carga horária].”

A preocupação com a formação dos professores brasileiros foi manifestada pelo ministro em entrevista coletiva à imprensa, logo após a apresentação pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na manhã desta terça-feira, dos resultados obtidos pelo Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2022. O levantamento mostrou que menos de 50% dos alunos sabem o básico em matemática e ciências.

Pisa 2022

Nesta edição do Pisa, a avaliação de desempenho educacional analisou as respostas dadas por estudantes de 15 anos de 81 países a questões de matemática, leitura e ciências, indicadores contextuais relacionados, entre outros, aos impactos da pandemia de covid-19 na educação, relação da família com os alunos, professores e estudantes e violências nas escolas. No Brasil, a aplicação do Pisa a cerca de 10 mil alunos foi de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao MEC.

O ministro destacou a importância do programa internacional para o Brasil a longo prazo. “Temos no Pisa uma ferramenta importante como orientação para decisões políticas do governo brasileiro. Na federação, o papel da execução da educação básica é dos estados e dos municípios. Portanto, o papel do MEC é de coordenar esse processo, ser o grande maestro dessa política educacional brasileira para garantirmos a qualidade da educação das crianças e jovens brasileiros.”

Por videoconferência, o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, disse esperar que o Pisa traga ferramentas de diagnóstico precoce e de cooperação para melhorar a qualidade educacional do Brasil.  O secretário-geral apontou o país como um bom exemplo.

 “Percebemos uma queda sem precedentes por causa dos efeitos da covid [19], equivalente a quase metade de um ano de aprendizado. O Brasil, porém, foi uma das poucas exceções em que a performance não piorou. De fato, permanece estável, desde 2009, sim. Mas a estabilidade foi impressionante, especialmente, considerando que as escolas foram fechadas durante a pandemia, por um longo prazo”, pontou Mathias Cormann.

Matemática

No Brasil, 73% dos estudantes brasileiros avaliados nesta faixa etária apresentaram desempenho em matemática no nível abaixo do básico. O Brasil caiu 5% em matemática, em relação ao Pisa de 2018, e ficou no intervalo entre a 62ª e 68º posição no ranking da OCDE.

De forma global, os países da OCDE registraram, em média, uma queda de 17% em matemática, entre 2018 e 2022.

A coordenadora-Geral do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica do Inep, Clara Machado da Silva Alarcão. ressalta que o Brasil se manteve estável, enquanto outros países tiveram queda de desempenho. “Desde 2009, nosso desempenho é considerado estável. Mas, a gente percebe que, em 2022, os países da OCDE registraram uma queda relevante e que, no Brasil, isso não aconteceu, apesar da situação pandêmica que a gente experimentou nos anos anteriores à aplicação do Pisa”.

Diante do baixo resultado brasileiro na disciplina, o ministro Camilo Santana reconheceu que melhorar a educação em matemática é um grande desafio. O ministro lamentou que nenhum estudante brasileiro tenha alcançado o nível mais elevado da avaliação do Pisa, tanto em escolas públicas, como nas unidades particulares do país. “Ficou claro, mais uma vez, a evidência de que os desafios são enormes e, principalmente, o desafio na área de matemática”.

Estratégias

Camilo Santana listou uma série de estratégias que estão sendo adotadas pelo governo federal para melhorar a educação brasileira e superar os desafios revelados no Pisa 2022.

De acordo com o ministro, a política do Ministério da Educação está focada no compromisso de ter as crianças alfabetizadas na idade certa. “Nossa preocupação, em primeiro lugar, é o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Uma criança para aprender matemática deve primeiro saber ler e escrever da idade certa. E as evidências já mostraram isso”.

O ministro ainda relacionou outras políticas públicas sob sua gestão: as escolas em tempo integral; conectividade com fins pedagógicos em todas as escolas da educação básica; a qualidade da formação de professores; a redução da repetência do ano letivo dos estudantes do ensino médio e a permanência de estudantes em escolas.

“A escola em tempo integral tem mostrado que os resultados têm sido melhores, a permanência do jovem na escola, a formação na educação do ensino médio para o ensino técnico profissionalizante, a garantia de uma formação técnica para o jovem. Tudo isso tem estimulado a melhoria da aprendizagem na educação básica do Brasil, mas também, ao mesmo tempo, melhora as oportunidades para reduzir a distorção idade/série e a evasão dos nossos alunos nas escolas brasileiras”.

Para redução da evasão escolar, o ministro sinalizou que a poupança destinada a estes jovens será importante. “Temos a maior evasão [escolar] no primeiro ano [do ensino médio]. Portanto,  já queremos iniciar esse programa, a partir de janeiro do ano que vem. Essa é uma ação importante, claro que com a contrapartida de frequência escolar e aprovação ao final de cada ano letivo do ensino médio”.

Ele valorizou a gestão da educação por todos os entes da federação. “Não acreditamos em nenhuma ação de melhoria da qualidade da educação básica, se não tiver a participação, o compromisso e a contribuição na construção dessa política dos estados e municípios brasileiros”.

O secretário-geral da OCDE destacou o papel da valorização dos professores . “Percebemos que apenas uma pequena porção dos professores brasileiros avaliam que sua profissão é, realmente, considerada valiosa e aumentar os salários dos professores também seria um decisão bem-vinda”.

Formação profissional

Além do MEC não querer permitir cursos de licenciatura  na modalidade 100% à distância, o ministro da Educação Camilo Santana confirmou que o ministério tem discutido com o Conselho Nacional de Educação (CNE) alterações na formação continuada dos docentes e outras mudanças nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de licenciatura. “O Enade [Exame Nacional de Desempenho de Estudantes] vai mudar. A avaliação será anual, ao invés de trianual, em relação à licenciatura,” adiantou o ministro.

Santana acrescentou que o Enade ainda contará com uma avaliação dos estágios supervisionados dos estudantes matriculados em cursos de licenciatura.

Avaliação

O ministro da Educação planeja também que a próxima edição do Pisa, em 2025, avalie o desempenho educacional em cada estado e não somente nas cinco regiões do país, como ocorreu na edição de 2022. O objetivo é possibilitar a adoção de estratégias mais pontuais para melhoria da área, em cada unidade da federação e, assim, reduzir desigualdades regionais.

“Precisamos ter uma amostra maior para ter representatividade, para garantir as avaliações por estado. Não dá para fazer somente com essa amostra de 10 mil alunos, que no próximo Pisa, deverá ser com uns 40 mil ou mais alunos para que a gente possa ter uma amostra por estado brasileiro, para que cada estado, cada governador, cada prefeito possa ter o retrato do seu estado e traçar suas estratégias para melhorar a qualidade da educação”.

Reestruturação do ensino médio

Sobre a carga horária proposta no projeto de lei que definirá a nova Política Nacional de Ensino Médio no Brasil, o ministro esclareceu que antes de ser enviado ao Congresso Nacional, foi amplamente discutido, durante vários meses deste ano, com cerca de 150 mil pessoas de diversos setores da sociedade, inclusive, representantes das secretarias municipais e estaduais de educação e outras entidades representativas.

Camilo entende que o Pisa é a demonstração de que é necessário reforçar as disciplinas básicas do ensino médio, principalmente, a matemática e o português. A recomposição da base comum curricular e da carga horária é fundamental para a gente garantir a base para os nossos jovens nesse país.”

O ministro diz esperar que a reestruturação do ensino médio não seja politizada.

“Espero a gente possa dialogar com muita franqueza, com muita abertura,. Esse projeto não é um projeto do MEC, não é um projeto do presidente Lula, não é projeto do ministro Camilo. É um projeto construído a várias mãos, ouvindo professores e estudantes de todo o Brasil”.

Segurança

O Pisa 2022 mostrou também que, no Brasil, 10% dos estudantes avaliados responderam que não se sentem seguros dentro da sala de aula e no trajeto até a unidade escolar.

O ministro da Educação lembrou que o governo federal criou um Grupo de Trabalho Interministerial, em abril deste ano [decreto 11.469/2023], para prevenir e enfrentar a violência nas escolas e enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei que prevê a implantação de uma política nacional de segurança em ambiente escolar.

Orçamento

Por fim, o ministro da Educação Camilo Santana também garantiu que no orçamento público haverá recursos da União para executar todas as políticas públicas voltadas à educação citadas por ele durante o evento. “Aqueles projetos que foram colocados como estratégicos e prioritários por parte do [presidente] Lula terão prioridade nos orçamentos do Ministério da Educação até o final de 2026”, finalizou o ministro.

O governo disponibilizou os resultados oficiais do Pisa 2022 do Brasil e dos demais países avaliados pela OCDE.

[ad_2]

Fonte: Agência Brasil

Resultados do Pisa reforçam gargalo no ensino de matemática no Brasil

Resultados do Pisa reforçam gargalo no ensino de matemática no Brasil

[ad_1]

Apesar de ruim, o desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022 foi melhor do que o esperado, segundo especialistas entrevistados pela Agência Brasil. Os resultados da avaliação reforçam ainda o grande gargalo na aprendizagem, principalmente de matemática, no país.

Divulgados nesta terça-feira (5) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os resultados do Pisa mostraram queda sem precedentes do desempenho dos estudantes em matemática e em leitura em 2022, na comparação com a última avaliação, em 2018. De acordo com o levantamento, a pandemia de covid-19 causou impacto na educação dos jovens nesse período – com fechamento de escolas e adoção de aulas online –, porém não pode ser apontada como única causa para o desempenho inferior dos alunos.

No Brasil, mesmo sendo um dos países onde as escolas ficaram fechadas por mais tempo durante a pandemia, a pontuação em matemática, leitura e ciências manteve-se estável entre 2018 e 2022. No entanto, menos de 50% dos alunos conseguiram nível mínimo de aprendizado em matemática e ciências.

Aplicado a cada três anos, o Pisa avalia os conhecimentos dos estudantes de 15 anos de idade em matemática, ciências e leitura. No total, 690 mil estudantes de 81 países fizeram os testes. No Brasil, 10.798 alunos de 599 escolas passaram pela avaliação. Na edição de 2022, o foco foi em matemática.

Segundo o diretor fundador do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Faria, apesar de ruins, os resultados brasileiros foram melhores do que o esperado. “O Brasil poderia ter perdido [níveis de aprendizagem], poderia ter caído de forma relevante em matemática, em ciências, e não caiu. Isso é positivo. Acho em esforços que ali funcionaram”, diz. De acordo com Faria, o país conseguiu garantir que os alunos desenvolvessem certas habilidades. “Habilidades que são muito básicas, longe de a gente ficar feliz com isso, mas isso é importante.”

Faria explica que os resultados do Pisa ainda precisarão ser cuidadosamente analisados. Para ele, um dos motivos de o Brasil ter se mantido estável na aprendizagem em níveis baixos, enquanto, em média, os demais países da OCDE, que estavam em níveis mais elevados de aprendizagem, terem caído é o fato de os conteúdos mais básicos serem aprendidos em séries mais iniciais do ensino fundamental. Os alunos que fizeram o Pisa em 2022 já tinham tido acesso a esse conteúdo antes da pandemia, que começou em 2020. Dessa forma, a pandemia não teria impactado tanto a aprendizagem, pois o conteúdo já estava consolidado.

Já os países que estavam nos níveis mais altos de aprendizagem demandariam também que os alunos tivessem aprendido conteúdos mais avançados para se manter no patamar. Esses conteúdos são ensinados nos anos equivalentes aos finais do ensino fundamental e início do ensino médio, que foram cursados pelos estudantes que fizeram o Pisa no período da pandemia.

O diretor do Iede não descarta, no entanto, que políticas brasileiras de volta às aulas e de retomada de aprendizagem tenham impactado nos resultados e feito com que o país se mantivesse no patamar anterior, ainda que baixo, da avaliação internacional.

Faria ressalta também que o Pisa de 2022, especialmente no Brasil, foi mais inclusivo. Por conta de uma recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) durante a pandemia, os alunos acabaram sendo aprovados nos anos que estavam cursando, mesmo que, muitas vezes, sequer terem tido aula. “Mais alunos vulneráveis no Brasil fizeram o Pisa em 2022. Antes, alguns deles foram reprovados [e com isso não chegaram à série mínima para fazer o Pisa]. Então, mesmo com perfil um pouco mais vulnerável, o Brasil não cair, também é uma notícia positiva. De novo, não se pode comemorar um patamar extremamente baixo, mas o Brasil, diante de alguns contextos desfavoráveis, manteve o patamar e eu acho que indica algumas coisas boas”.

Em 2022, o Brasil alcançou 379 pontos em matemática, 410 em leitura e 403 em ciências. Já em 2018, ano anterior avaliado, o desempenho foi 384 pontos em matemática, 413 em leitura e 404 em ciências.

Matemática

A ênfase do Pisa 2022 foi em matemática e, mais uma vez, a área de conhecimento mostrou-se como o maior gargalo brasileiro. “O Pisa traz dados bastante preocupantes que apontam mais uma vez para a urgência, a eterna urgência de melhorar o quadro de matemática”, diz o diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), Marcelo Viana.

De acordo com o relatório, 27% dos alunos brasileiros alcançaram o nível 2 de proficiência em matemática, considerado o patamar mínimo de aprendizado, enquanto a média dos países da OCDE na disciplina é 69%.  Apenas 1% dos estudantes no país conseguiram os níveis 5 ou 6, considerados os mais altos, quando os alunos resolvem problemas complexos, comparam e avaliam estratégias. A média da OCDE é 9%. 

Quanto às notas, Viana destaca que o Brasil está cerca de três anos atrasado em matemática em relação à média dos países da OCDE. “O nível 2 do Pisa é considerado o nível adequado, necessário para o exercício da cidadania, que caracteriza que a pessoa tem capacidade de usar conceitos de matemática no dia a dia”, explica. No caso do Brasil, 27% atingiram esse patamar. “Cerca de três quartos dos estudantes não alcançaram sequer o nível adequado”, diz. 

Para Viana, uma das grandes fragilidades brasileiras no ensino de matemática é falta de valorização dos professores. “O grande calcanhar de Aquiles é a formação e a valorização do professor”, diz. Ele define o conhecimento de matemática como encadeado e abstrato, ou seja, para aprender um conteúdo novo, o estudante precisa estar seguro no conteúdo anterior. Se perder muitas aulas, vai se perder também no conteúdo. Além disso, é muitas vezes um conteúdo desafiador para se trazer para uma realidade concreta, o que exige constante formação e aprimoramento dos professores, o que nem sempre ocorre.

Outro desafio é a crença de que matemática é algo difícil. “Matemática não é para gênios”, enfatiza. “Nos dias de hoje, no século 21, não basta existir, é indispensável estar bem alfabetizado e ter um certo conforto e certo domínio de conceitos matemáticos básicos”, afirma Viana.

Investimento em educação

Para o professor e pesquisador na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Cara, o cenário pode ser revertido se houver interesse político e investimento adequado em educação. “Um aspecto interessantíssimo do nosso país é que ele tem uma das respostas mais rápidas a políticas públicas, o Brasil é muito dinâmicos”, diz Daniel Cara. Segundo o pesquisador, caso o país tivesse cumprido as metas que foram estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, o Brasil teria alcançado patamares próximos aos de países ricos no Pisa.

O PNE estabelece metas que vão da educação infantil à pós-graduação, passando pelo aumento do investimento em educação e pela valorização dos professores. As metas devem ser cumpridas até 2024, mas os levantamentos periódicos feitos pelo Ministério da Educação, mostram que o país ainda está distante de cumprir a lei integralmente, acrescenta o professor.

 “Se de fato houvesse o investimento adequado em educação, estruturando melhor as escolas, se de fato tivéssemos o profissional da educação tanto com uma remuneração adequada quanto com processo contínuo de formação continuada, e esse aspecto é fundamental, certamente os resultados seriam rapidamente verificados. A gente subiria de degrau, em um primeiro momento, em um ciclo de 4, 5 anos. Se for mantido por 10 anos, a gente consegue chegar a um patamar próximo ao de países da União Europeia, por exemplo”, diz Cara. 

[ad_2]

Fonte: Agência Brasil

Dia em A Fazenda 15 tem reclamações, medo da roça e acerto de peoas

Dia em A Fazenda 15 tem reclamações, medo da roça e acerto de peoas

Sem tretas ou discussões, os peões debateram como será a votação cara a cara do programa ao vivo, analisaram o rumo do jogo e sobrou tempo também para esclarecimentos

Folhapress
São Paulo – SP

O dia que antecedeu a formação da 11ª roça de A Fazenda 2023 (Record) foi calmo em Itapecerica da Serra.

Sem tretas ou discussões, os peões debateram como será a votação cara a cara do programa ao vivo, analisaram o rumo do jogo e sobrou tempo também para esclarecimentos.

SOZINHA, NADJA RECLAMA DE FALAS DE PEÕES

Após ser chamada de “narcisista” por André, Nadja ficou incomodada. A peoa também se estressou com Márcia Fu em A Fazenda 2023 (Record) após a ex-atleta sugerir que ela não puxaria Yuri da Baia caso fosse a mais votada para a roça.

“Não é fácil, tem que aguentar as coisas (…). Caraca, ninguém nunca tinha me chamado de narcisista na minha vida. Bem pesado, né? Narcisistas são pessoas que só falam delas, elas e elas, não deixam nem você falar. É difícil conviver com pessoa narcisista porque só essa pessoa fala e você não tem o direito de fala. A pessoa te aluga, fala, tudo é ela, tudo dela é melhor… Sei um pouco porque convivi com uma pessoa narcisista (…). As pessoas falam o que elas querem falar, né? Não diz sobre mim, diz sobre elas! E a Márcia: ‘coloquei o Yuri porque você não vai puxar ele se for a mais votada porque ele é bom de prova’. Não entendi… Eu não vou puxar? Vou puxar é deles! Viajou legal, eu puxo quem eu quiser! Quem eu quiser eu puxo!”, desabafou a peoa.

JAQUELLINE TEME ROÇA E MÁRCIA INDICADA: ‘ACHO QUE ELES VÃO NA NADJA’

Às vésperas da formação da 11ª roça, Jaquelline e Márcia Fu destacaram sua preocupação de parar na berlinda. A ex-atleta ainda pontuou sobre estar nervosa de ver seus aliados na roça.

Márcia: “Estou preocupada com hoje, né?”


CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Jaque: “Eu também estou [preocupada] comigo, mas fazer o quê? Agora é reta final.”

Márcia: “Não adianta, agora é final, né?”

Jaque: “E outra: não tem pra onde correr. Tudo que eles estão fazendo, o público já viu. Não fica nervosa, não.”

Márcia: “Também, agora tem que pensar na gente. Eu, numa boa, quis proteger você. Não achei certo trazer o André, fiquei preocupada, ele me acolheu e me estendeu a mão, você está entendendo? Eu acho que eles [Crias] vão na Nadja, o Ton me falou.”


CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

MÁRCIA E NADJA SE ACERTAM APÓS BATE-BOCA POR CONFUSÃO

Após discutirem pela punição desta segunda-feira (4), Nadja e Márcia conversaram e se acertaram. Na academia, a peoa ainda alfinetou e disse que a ex-atleta acha que tudo que falam na sede é sobre ela.

Márcia: “Eu ia pedir desculpas.”

Nadja: “Mas por que você achou que eu achei que era você?”

Márcia: “Porque você estava falando o tempo inteiro no meu ouvido, parecia.”


CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nadja: “Mas não era para você, estava falando com a casa inteira.”

Márcia: “É, mas competia a mim, porque eu estava na Baia.”

Nadja: “Não, mas não é só você que está na Baia. Você acha que tudo gira em torno de você, Márcia. E não é. Cezar Black está na Baia, o Shay…”


CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE


CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fonte: Jornal de Brasília

veja as diferenças e qual é o melhor

Comparativo S22 Ultra vs S23

Topo de linha do ano passado ou o básico deste ano? Você quer comprar um celular recente da linha Galaxy S, mas tem dúvida sobre qual adquirir? Como escolher, por exemplo, entre os modelos Galaxy S23 e S22 Ultra? O Olhar Digital pode ajudar você. Confira o nosso comparativo entre esses aparelhos da Samsung e defina qual vale mais a pena conforme as suas necessidades e desejos.

Leia mais:

Preço

O primeiro comparativo é o do valor que você precisa desembolsar para adquirir um dos celulares. Se a sua escolha for pelo Samsung Galaxy S23, com 128 GB, preto, conectividade 5G e memória RAM de 8 GB, pode ser adquirido por cerca de R$ 6 mil, mas com promoções recorrentes, como na Amazon, sai por R$ 3.857 (05/12/2023).

Por outro lado, o Samsung Galaxy S22 Ultra, com 256 GB, preto, com 12 GB de memória RAM e conectividade 5G, pode ser adquirido a partir de R$ 7.999 e não encontramos promoções na data de publicação desta matéria. Apenas para fins de comparação, o Galaxy S23 Ultra, topo de linha de 2023, está apenas R$ 500 mais caro.

Sendo assim, os valores são bem diferentes e esse deve ser o primeiro fator de escolha. Afinal, também estamos falando de celulares de categorias diferentes. Mas, o que será que muda de um modelo para o outro? A grande diferença de preço se justifica? Continue a leitura e confira.

Design

Os dois contam com a traseira em vidro e bordas em metal. No entanto, o S22 Ultra tem vidro curvo na frente e bordas laterais bem finas, o que deixa o aparelho com aparência de ser menor do que ele realmente é. Porém, isso acaba deixando o celular mais escorregadio na mão.

Por outro lado, o S23 conta com tela plana e bordas retas, o que faz com que ele seja melhor para o usuário pegar.

Tela

Um dos grandes destaques do S22 Ultra é sua tela de 6,8 polegadas. Ela conta com a resolução de 1440 x 3080 pixels, o que faz com que a sua nitidez seja perfeita. Enquanto isso, apesar de também ter uma boa resolução, o S23 tem tela de 6,1 polegadas e perde na resolução, já que conta com 1080 x 2340 pixels.

Isso fica ainda mais claro na pequena diferença de densidade de pixels, que quanto maior ela é, melhor é a nitidez da imagem. O S23 tem 422 PPI e o S22 Ultra 500 PPI. O tipo da tela dos dois aparelhos é Dynamic AMOLED 2X, mas a proteção muda, já que o primeiro é equipado com um vidro protetor Gorila Glass Victus 2, que traz proteção a riscos e quedas. Porém, o S22 Ultra possui a versão anterior do item, o Gorilla Glass Victus Plus, que é um pouco menos resistente.

Desempenho

O Galaxy S22 Ultra é equipado com o Snapdragon 8 Gen 1, um ótimo processador, mas inferior ao do S23, o Snapdragon 8 Gen 2 for Galaxy, que proporciona mais potência ao aparelho deste ano, deixando ele mais rápido, responsivo e com melhor performance.

Câmeras

O Galaxy S23 tem câmera principal de 50 MP. Já a telephoto do modelo é de 10 MP e por fim, a ultrawide conta com 12 MP. Assim, é possível fazer belas fotografias e gravar em 8K. Já a câmera principal do dispositivo possui 12 MP, o que permite tirar fotos com alta qualidade e ainda gravar vídeos em 4K.

Como a própria Samsung costuma apontar em seus aparelhos, os modelos Ultra da linha Galaxy S costumam proporcionar melhores experiências em câmeras. E no caso do S22 Ultra isso não é diferente.

A câmera principal do celular é de 108 MP, dois sensores de telephoto com 10 MP e o ainda o ultrawide de 12 MP. Além disso, a câmera frontal dele é de 40 MP.

Bateria

Nesse quesito, o S22 Ultra possui maior capacidade, já que conta com uma bateria de 5.000 mAh, enquanto o S23 tem 3.900 mAh.

Afinal, qual vale mais a pena?

No final das contas, a melhor escolha depende de você, mas pelo preço atual do Galaxy S22 Ultra e pelas promoções recorrentes do Galaxy S23 Ultra, há poucos argumentos a favor do topo de linha de 2022.

Já o Galaxy S23 básico está saindo por um ótimo preço. Claro, não é o topo de linha deste ano e nem do ano passado e possui especificações levemente inferiores no cenário geral, principalmente em tamanho de tela e câmeras. No entanto, também é um modelo mais recente e de maior longevidade.

Em termos de custo-benefício, o S23 básico parece ser a melhor escolha. Se você busca um topo de linha da Samsung, o S23 Ultra também demonstra melhor custo-benefício que o S22 Ultra.



Fonte

Projeto Dia da Mulher atende 600 pessoas em mais uma edição

Projeto Dia da Mulher atende 600 pessoas em mais uma edição

O Dia da Mulher da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) atendeu 600 mulheres na 8ª edição do projeto. O encontro foi realizado nessa segunda-feira (4), no Nuclão da DPDF.

O público feminino contou com diversos serviços gratuitos, como mamografias, exames citopatológicos, inserção de DIU, exames de DNA, atendimentos odontológicos e consultas com uma médica da família e profissionais de enfermagem.

As sete primeiras edições da ação realizadas ao longo deste ano, realizaram quatro mil atendimentos.

As novas parcerias são firmadas a cada edição, com o objetivo de ofertar mais serviços exclusivos para mulheres em situação de risco devido a fatores sociais, econômicos e culturais.

A 7ª edição do evento contou com a distribuição de vouchers para a realização de exames de imagem e de sangue a mulheres acima dos 40 anos de idade.

A Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) promoveu atendimentos variados, incluindo a assistência a fim de emitir a carteira de identificação de pessoas com transtorno do espectro autista.

“O intuito é ampliar os serviços ofertados, unindo esforços e contribuindo para a criação de soluções sustentáveis para os desafios enfrentados pelo público feminino vulnerável não apenas respondendo às necessidades imediatas, mas também trabalhando para promover uma transformação positiva e duradoura na vida das mulheres em situação de vulnerabilidade”, explicou a subdefensora pública-geral, Emmanuela Saboya.

O Dia da Mulher da Defensoria Pública do DF ocorre na primeira segunda-feira de cada mês. Caso seja feriado, o evento é realizado no primeiro dia útil subsequente.

Fonte: Radar DF

Servidor da Funai é atingido em emboscada contra agentes da PRF em terra indígena no Pará

Servidor da Funai é atingido em emboscada contra agentes da PRF em terra indígena no Pará

Equipes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram vítimas de uma emboscada na noite da última segunda-feira, 4. Houve troca de tiros e um servidor da Funai foi atingido por um disparo de arma de fogo no tornozelo. Eles estavam atuando em uma força-tarefa para retirar invasores da Terra Indígena Apyterewa, localizada entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, na região sudeste do Pará.

Dois veículos foram atingidos com os disparos. Um deles teve os pneus furados, e os agentes precisaram se esconder na mata até o resgate chegar. O servidor da Funai foi encaminhado em uma aeronave da polícia para Marabá (PA), onde era previsto passar por uma cirurgia para remoção da bala. Nenhum policial ficou ferido.

Em nota, o governo manifestou solidariedade ao funcionário baleado. “O governo acompanha o trabalho das autoridades responsáveis pela devida investigação e pelo cumprimento da lei para que ocorra justiça. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) está dando todo o apoio para que o servidor se recupere prontamente e tenha sua saúde restabelecida.”

A operação para a retirada de invasores do território indígena e para combater atividades ilegais, como extração de madeira e garimpo, é coordenada pela Secretaria Geral da Presidência e pelo Ministério dos Povos Indígenas. Além da Funai e da PRF, tem apoio da Força Nacional.

Homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro, o Plano de Desintrusão das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá cumpre decisão judicial para garantir aos povos indígenas o direito de usufruir do território de forma plena e integral. A Apyterewa foi homologada em 2007 e a Trincheira Bacajá, em 1996

Segundo informações da Funai, cerca de 2.500 indígenas das etnias Parakanã, Mebengôkre Kayapó e Xikrim, vivem nas terras homologadas. São 51 aldeias, havendo ainda registros de indígenas isolados. Estima-se que mais de 3.000 invasores estejam na região, segundo informações da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O balanço da operação, conforme boletins divulgados pela Secretaria Geral da Presidência, é de 230 litros de agrotóxico, 14 armas de fogo irregulares e quase 300 munições apreendidos; além de madeira ilegal. Na Apyterewa, até o dia 4, foram realizadas 681 vistorias às áreas irregulares e desocupação de 524 estruturas.


CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesta terça-feira, 5, a PGR requereu que o ministro do STF Kassio Nunes Marques seja declarado impedido para julgar a suspensão de ações ligadas à reintegração da posse nas terras indígenas, por já ter atuado em processos de autoria dos agricultores, ainda quando integrava o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Na ocasião passada, o ministro atendeu aos pleitos da Associação dos Pequenos Agricultores Rurais do Projeto Paredão e da Associação dos Agricultores do Vale do Cedro.

No último dia 28, Nunes Marques havia determinado a suspensão da retirada dos intrusos, em especial do uso da força pela polícia, e que o “livre trânsito” na área deveria ser assegurado para os “colonos”.

A decisão do magistrado motivou um pronunciamento do presidente do STF no processo. Luís Roberto Barroso determinou que o governo federal siga com a retirada de invasores das Terras Indígenas Apyterewa e Trincheira Bacajá, conforme determina o plano de desintrusão homologado pela Suprema Corte.


CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Fonte: Fonte

Lula empenha 79% mais emendas parlamentares que governo Bolsonaro

Lula empenha 79% mais emendas parlamentares que governo Bolsonaro

[ad_1]

O ritmo de empenho de emendas parlamentares no Orçamento federal de 2023, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, é 79% maior do que o volume empenhado no ano passado, último ano da gestão de Jair Bolsonaro. A informação foi apresentada pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha, durante reunião com líderes do governo na Câmara, no Senado e do Congresso Nacional, nesta terça-feira (5), no Palácio do Planalto. O empenho é um termo técnico que significa reserva de dinheiro público que será pago quando um bem for entregue ou serviço concluído.

“Nós temos de empenho 80% a mais das emendas parlamentares este ano comparado com o ano passado, o último ano do governo anterior. São quase R$ 30 bilhões [R$ 29,7 bi] de emendas individuais, de comissão e de bancada já empenhadas nesse momento, comparado com cerca de R$ 17 bilhões [R$ 16,6 bi] no último ano do governo anterior. O ritmo de pagamento também é maior, ou seja, não só empenho [reserva], mas o desembolso financeiro também”, afirmou a jornalistas em entrevista para apresentar os números. O balanço se refere às emendas individuais, de bancada e de comissão.

Já em termos de pagamento total, ou seja, de execução do recurso, a diferença é menor, mas favorável ao atual governo. No ano passado, foram pagos R$ 26,26 bilhões, enquanto este ano o desembolso financeiro de emendas corresponde a R$ 29,1 bilhões, um aumento de 11%.

Além dos líderes do governo no Legislativo, a reunião contou com a participação do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e de representantes ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Social, da Educação, de Cidades, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, que são as pastas, segundo Padilha, para onde são destinados os maiores volumes de emendas parlamentares.

Transferências especiais

Além das emendas parlamentares, Alexandre Padilha informou que o governo, este ano, já realizou a descentralização de R$ 6,47 bilhões de transferências especiais, que são modalidade de emenda parlamentar cujos repasses são feitos pelo Tesouro Nacional diretamente aos fundos de estados, municípios e Distrito Federal. Desse total, R$ 1,7 bilhão eram restos a pagar do governo anterior que não chegaram a serem pagos.

Ao longo das próximas semanas, o governo informou que as pastas que mais são demandadas com execução de emendas parlamentares deverão montar um fluxo especial para assegurar que os recursos sejam empenhados e pagos.

“Então, vão ter agendas dos líderes das bancadas partidárias que, eventualmente, tenham menor proporção de emendas, nessa reta final, para que a gente possa manter o ritmo acelerado. Nós já executamos 80% a mais do que foi feito no último ano do governo anterior, mas nós queremos superar e chegar até o final do ano com 100% executado”, destacou o ministro.

Pautas prioritárias

Em relação às pautas prioritárias do governo no Congresso, Padilha afirmou que espera avançar essa semana em dois projetos de lei (PLs). Na Câmara, a meta é aprovar o projeto que cria uma modalidade de debêntures voltada para financiar investimentos em infraestrutura, como ferrovias e hidrelétricas.

O PL 2646/20, de autoria do deputado João Maia (PL-RN) e outros, foi aprovado na Câmara em 2021, passou pelo Senado, onde sofreu uma série de modificações e, por isso, retornou para a Câmara, que analisará as mudanças feitas pelos senadores.

Debêntures são títulos de dívida lançados no mercado por empresas e que podem ser adquiridos por pessoas físicas ou jurídicas em troca do pagamento de juros periódicos.

No Senado, o governo espera ver aprovado essa semana o projeto que regulamenta as apostas esportivas eletrônicas, a chamadas bets, criando uma taxação desse serviço no país. O texto já passou pela Câmara em setembro e aguarda a análise dos senadores.

Vetos

Além dos projetos de lei, o governo negocia com o Congresso Nacional para manter os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em textos aprovados pelos parlamentares. Um é o que trata do veto à prorrogação da desoneração tributária sobre a folha de pagamento de 17 setores econômicos.

O outro é a análise do veto do presidente ao projeto que cria um marco temporal para a demarcação de terras indígenas. O marco temporal já foi considerado inconstitucional em julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o Congresso Nacional aprovou um texto estabelecendo a tese, que, na prática, torna o reconhecimento da ocupação tradicional indígena muito mais difícil.

[ad_2]

FonteAgência Brasil

Homologadas eleições nas unidades da rede pública de ensino do DF

Homologadas eleições nas unidades da rede pública de ensino do DF

O resultado das eleições para diretor, vice-diretor e conselheiros escolares das unidades da rede pública de ensino do Distrito Federal, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) dessa segunda-feira (4).

Trata-se da homologação das eleições, com o nome dos candidatos eleitos em 25 de outubro pela comunidade escolar. O mandato dos eleitos terá duração de quatro anos.
A posse nos cargos será tomada em 2/1/2024. A permanência nas funções será até 31/12/2027.

As unidades escolares que não tiveram diretor e vice-diretor eleitos ou conselhos escolares constituídos, no todo ou em parte, deverão participar de um próximo pleito eleitoral.

Este ano, o processo de escolha contou com a colaboração do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF).

O órgão emprestou urnas de lona e cabines de votação, além do Sindicato dos Professores (Sinpro), que também auxiliou com a disponibilização de urnas.

Fonte: Radar DF