Fumaça de incêndios afeta escolas, força uso de máscaras na amazônia e ameaça resto do Brasil

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LUCAS LACERDA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O recorde de incêndios na amazônia brasileira em agosto já era anunciado em dados parciais para o mês e agora se confirmou. Com o pior registro desde 2005, os 38.266 focos registrados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostram que a rotina de fogo e fumaça deve continuar.

Ainda, o corredor de poluição que circula do Norte e de parte do Centro-Oeste rumo a Sul e Sudeste deve continuar a afetar parte do país da mesma forma, já que deve chover abaixo da média no país entre setembro e novembro.

Nos próximos dias, uma frente fria pode ajudar a reduzir brevemente o calor, mas vai piorar a situação em regiões do Sul e do Sudeste -incluindo São Paulo- antes da sua chegada.

Entre os estados do bioma amazônia, segundo o BDQueimadas, do Inpe, a liderança de focos fica com o Pará, com 13.803 registros, seguido por Amazonas, com 10.328 -recorde da série histórica- e Mato Grosso (7.046).

No Amazonas, o município com mais focos de incêndio capturados pelo Inpe é Apuí, no sul do estado, cujos números quase quadruplicaram na comparação com agosto de 2023. A cidade tomou o primeiro lugar de Lábrea, que também viu os números mais que dobrarem -1.959 focos em agosto deste ano contra 867 em 2023).

Os dois municípios estão localizados no sul amazonense, numa região por onde a fumaça dos incêndios passa antes de seguir para o Sul do país, com contribuições de incêndios nos vizinhos Acre e Rondônia, Pará e Mato Grosso e também de países como Bolívia, Paraguai e Argentina.

Por causa da fumaça, o governo do Acre suspendeu a prática de atividades físicas nas escolas até que a qualidade do ar volte à normalidade e recomendou o uso de máscaras. Uma das estações no site Selva, da Universidade do Estado do Amazonas e da Fundação Universitas de Estudos Amazônicos, indicava, por volta das 18h de terça (3), 269,3 microgramas por metro cúbico (µg/m3) de material particulado no ar (PM2,5) em Rio Branco.

Na escala do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), a qualidade do ar é péssima, o pior nível, a partir de 125 µg/m3.

Em situação parecida estava a capital de Rondônia, Porto Velho, com uma das estações medindo 215,4 µg/m3 de PM2,5, também no início da noite de terça. A cidade viu os focos de incêndio em agosto, 3 em cada 10 no estado, quase dobrarem na comparação com os registros de 2023.

Esse cenário não tende a melhorar neste mês, segundo Marcelo Seluchi, coordenador geral de operações do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), já que a chuva prevista para o período de setembro a novembro deve alcançar um volume abaixo da média.

Assim, os dias de fumaça devem continuar em grande parte do país, saindo da amazônia, sendo desviados pela Cordilheira dos Andes e chegando ao Sul e ao Sudeste. “A situação continua a mesma, mas a fumaça vai mais para o Sul ou mais para o Sudeste de acordo com a posição das frentes frias.”

Entre esta quarta e a quinta-feira (5), uma frente vai passar pelo Sul e ajudará a “limpar” o ar, mas a alteração na circulação dos ventos antes de sua chegada ao Sudeste deve piorar a qualidade do ar em áreas do Sudeste como São Paulo, que também enfrenta queimadas próprias.

Fonte: Fonte

STF prorroga prazo para governo apresentar plano de ação para Amazônia

STF prorroga prazo para governo apresentar plano de ação para Amazônia

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O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou até a próxima terça-feira (9) o prazo para que o governo e órgãos e entidades federais apresentem plano de ação para prevenir e controlar o desmatamento na Amazônia. A decisão atendeu ao pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).

Nesse prazo, segundo nota do STF, o governo deve indicar um portal na internet para divulgar ações e relatórios do que foi feito para cumprir a decisão do STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 760.

A decisão do ministro Mendonça também estabeleceu o fornecimento de relatórios consolidados sobre as medidas adotadas anteriormente ao julgamento da ADPF. Também deverão ser incluídas as medidas que estão sendo atualmente tomadas para o efetivo combate ao desmatamento, às queimadas e às demais ilicitudes que resultem em dano ao bioma. Isso permitirá um recorte entre os cenários e a avaliação dos planos apresentados.

Providências

O ministro é o responsável pela redação do acórdão do julgamento da ADPF 760. No texto, a Corte determinou à União, entre outros pontos, a adoção de medidas no âmbito do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e de outros programas para reduzir o desmatamento na Amazônia Legal para a taxa de 3.925 km anuais até 2027 e a zero até 2030.

O prazo inicial fixado pela Corte para a apresentação do plano terminou em 26 de agosto. Ao atender ao pedido da AGU, o ministro levou em consideração a necessidade de exame integrado de outras ações que envolvem autarquias e órgãos específicos, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

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FonteAgência Brasil

Inmet emite alerta de baixa umidade para 15 estados e o DF

Inmet emite alerta de baixa umidade para 15 estados e o DF

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja de perigo para baixa umidade para 15 estados e o Distrito Federal. 

Serão afetados pelo tempo seco os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de partes de Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rondônia.

Nesses locais, a umidade relativa do ar não deve passar dos 20% e há risco de incêndios florestais e à saúde da população. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite ideal da umidade relativa do ar é em torno de 60%. 

O Inmet orienta a população a beber mais líquido e evitar tanto atividades físicas quanto a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Também é importante que as pessoas intensifiquem o uso de hidratante de pele e umidifiquem os ambientes.

Confira as unidades da federação que devem registrar o tempo mais seco:

Distrito Federal

Brasília (DF), 03.09.2024 - Seca e alta temperatura em Brasília. Pessoa com garrafa de água passa pelo Setor de Diversões Sul.  Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Brasília (DF), 03.09.2024 - Seca e alta temperatura em Brasília. Pessoa com garrafa de água passa pelo Setor de Diversões Sul.  Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Seca e alta temperatura em Brasília. Pessoa com garrafa de água passa pelo Setor de Diversões Sul. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O Inmet emitiu alerta laranja de baixa umidade, com perigo para onda de calor e risco à saúde, com casos de ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz. A umidade relativa do ar deve variar entre 12% e 20%. 

Minas Gerais

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) publicou uma nota alertando para as regiões que enfrentarão umidades relativas do ar mais baixas, sendo o Triângulo, Noroeste, Oeste e Sul do estado as áreas mais afetadas. A Semad também recomenda o uso de roupas leves e incentiva o consumo de frutas e verduras.

Mato Grosso do Sul

O Inmet emitiu alertas amarelo, laranja e vermelho de baixa umidade, com perigo para onda de calor e risco de incêndios florestais e à saúde. A umidade do ar está com a mínima prevista de 8% e a máxima 20%. Em nota, a Governadoria do Estado do Mato Grosso do Sul explica que a situação decorre de uma onda de calor, impulsionada pela atuação de uma massa de ar quente e seca.

 

*Estagiária sob a supervisão de Marcelo Brandão

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FonteAgência Brasil

Homem é agredido por PM em estação de trem de SP

Homem é agredido por PM em estação de trem de SP

PAULO EDUARDO DIAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Um homem de 22 anos foi agredido por um policial militar com um golpe de cassetete no rosto na noite de sexta-feira (30) ao tentar embarcar em um trem na estação Brás da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), na região central de São Paulo.

Após ser atingido na boca, o empacotador Daniel Nunes desmaiou. Mesmo inconsciente e sangrando, um vídeo mostra ele sendo arrastado pelos braços por um agente de segurança da CPTM e por uma outra pessoa até uma sala. A agressão também foi registrada em vídeo.

Antes da agressão, Nunes estava bebendo cerveja e fumando um cigarro dentro da estação, o que é proibido.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, na ocasião, seis homens e quatro mulheres chegaram à estação de trem com cigarros e bebidas e foram informados por seguranças do local, sobre a proibição do uso nas dependências da estação. “Após um tumulto, agentes de segurança da CPTM e da Polícia Militar precisaram conter um dos homens, de 22 anos, que estava alterado”.

Tanto a PM como a CPTM afirmaram apurar os fatos.

Nunes confirmou ter entrado na estação com uma cerveja, mas afirmou que foi agredido sem justificativa. Ele contou que já havia passado pela catraca e aguardava o trem, quando dois seguranças se aproximaram. Um dos funcionários teria pedido para que jogasse a cerveja fora.

“Eu joguei fora na mesma hora. Um desconhecido veio falar umas coisas para mim lá e nós começamos a discutir, mas não houve agressão nem da minha parte e nem da do desconhecido”. Nunes acrescentou que um amigo separou a discussão e que ele se afastou. Nesse instante ele relatou ter ascendido um cigarro.

Os seguranças então teriam retornado e o repreendido pelo cigarro. Nesse momento teriam começado as ameaças de agressão e os xingamentos por parte dos agentes da CPTM. “Eu apaguei o cigarro e mesmo assim mandaram a gente se retirar da estação. Eu neguei, porque eu já tinha jogado a cerveja fora e já tinha apagado o cigarro e também porque eu paguei a passagem”.

Conforme Nunes, os seguranças começaram a puxar o grupo com a intenção de tirá-los da estação. “Nós resistimos apenas sair de lá, mas não agredimos ninguém”.

Foi a partir daí que as agressões tiveram início, ainda de acordo com ele.

Um vídeo registrado por uma testemunha mostra o momento em que um policial militar vai até a direção de Nunes e o atinge com um golpe de cassetete no rosto. Nunes caiu desacordado no chão. Imóvel, ele recebe um golpe nas costas de um agente de segurança da CPTM. O mesmo funcionário então se ajoelha por sobre as costas do empacotador.

Pela imagem é possível ver quando o agente de segurança e um outro homem não identificado erguem Nunes pelos braços e o arrastam por alguns metros até uma sala, momento que uma nova confusão se forma na entrada do ambiente. “Fui arrastado como um saco de lixo”, disse ele.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que Polícia Militar analisa as imagens e tomará as medidas cabíveis caso seja apurado irregularidade na conduta do policial. O caso foi registrado como lesão corporal no 8° DP (Brás).

Ainda de acordo com a SSP, o jovem passou por exame de corpo de delito e foi orientado quanto ao prazo para representação criminal.

“A dentista já falou que eu vou perder três dentes. Eu vou precisar fazer implante e nem dinheiro eu tenho para isso, estou pedindo ajuda para os amigos e família. Eles tiraram o meu direito de sorrir, a minha autoestima e a minha dignidade”, contou para a Folha.

Em nota, a CPTM disse que os seguranças atuaram em atendimento à ocorrência de consumo de bebida alcoólica e cigarros dentro da estação por cerca de 10 passageiros, o que é proibido. “Ao ser conduzido para sair do sistema, o grupo reagiu contra os agentes e um deles foi imobilizado por um policial militar, que patrulhava a região. Um passageiro teve ferimentos na boca e foi encaminhado ao Pronto-Socorro da Mooca.

“A companhia reitera que não tolera qualquer tipo de violência nos trens e estações, seja por parte de seus colaboradores ou passageiros que utilizam o sistema. As abordagens realizadas na CPTM são apuradas e, caso sejam constatadas irregularidades na conduta dos colaboradores diretos da companhia, são aplicadas medidas administrativas que vão de advertência até demissão”.

Fonte: Fonte

Fornecer dados biométricos preocupa 60% dos brasileiros, diz pesquisa

Fornecer dados biométricos preocupa 60% dos brasileiros, diz pesquisa

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Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br) mostra que subiu a proporção de empresas brasileiras que mantêm armazenados dados biométricos de seus funcionários ou clientes, como impressões digitais e reconhecimento facial. A proporção aumentou de 24%, em 2021, para 30%, em 2023. Segundo o levantamento, cresceu também a quantidade de empresas que mantêm dados de saúde de funcionários ou clientes, 24% para 26%, no período de 2021 a 2023. A mesma pesquisa aponta que 60% dos brasileiros ficam preocupados em fornecer dados biométricos.  

Os resultados, lançados nesta segunda-feira (2) pelo CGI, estão na 2ª edição da pesquisa Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, produzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), que entrevistou, em 2023, indivíduos, empresas e organizações públicas.

O levantamento identificou também o avanço na proporção de organizações que realizaram alterações em contratos vigentes para adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD): entre 2021 e 2023, houve crescimento de 24% para 31%, nas pequenas empresas, e de 61% para 67%, nas de grande porte. 

Os setores econômicos que, no mesmo período, mais implementaram mudanças nos contratos em função da LGPD foram os de construção (22% para 35%), transportes (38% para 42%), alojamento e alimentação (23% para 31%), informação e comunicação (57% para 66%), atividades profissionais (38% para 59%) e serviços (26% para 46%). 

“A pesquisa mostra que houve avanços na conformidade com a LGPD entre as médias e grandes empresas, inclusive em diferentes setores econômicos, mas há espaço para uma maior presença de boas práticas de proteção de dados pessoais, principalmente entre os negócios de menor porte”, destacou o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.

Preocupação 

Segundo o levantamento, o fornecimento de dados biométricos é a maior preocupação dos usuários de internet brasileiros. De acordo com a pesquisa, 32% dos usuários com 16 anos ou mais relataram ficar “muito preocupados” e outros 28% “preocupados” diante da necessidade de fornecer esse tipo de dado – juntas, as proporções alcançam 60%.

O estudo mostra que os usuários ficam mais apreensivos em fornecer dados biométricos para instituições financeiras (37% “muito preocupados” e 36% “preocupados”), órgãos de governo (35% e 38%) e transporte público (34% e 37%).

“Com a ampliação do uso de sistemas baseados em reconhecimento facial e impressão digital, é compreensível que as pessoas estejam mais preocupadas em fornecer seus dados biométricos. Nesse contexto, é fundamental que empresas e o governo busquem aprimorar suas estratégias de proteção de dados pessoais e segurança da informação ao adotar este tipo de tecnologia”, ressaltou Barbosa.

O estudo utilizou indicadores inéditos extraídos de pesquisas realizadas pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, que entrevistou, em dezembro de 2023, 2.618 pessoas de 16 anos ou mais; 2.075 empresas com dez pessoas ocupadas ou mais, entre março e dezembro de 2023;  677 órgãos federais e estaduais e 4.265 prefeituras, entre julho de 2023 e fevereiro de 2024; 4.117 gestores de estabelecimentos de saúde brasileiros entre fevereiro e julho de 2023; 3.004 gestores escolares de agosto de 2023 e abril de 2024.

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FonteAgência Brasil

Orçamento de 2025 não prevê reajuste da tabela do Imposto de Renda e do Bolsa Família

Orçamento de 2025 não prevê reajuste da tabela do Imposto de Renda e do Bolsa Família

ADRIANA FERNANDES E NATHALIA GARCIA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

A proposta do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Orçamento de 2025 deixou de fora a correção da faixa de isenção da tabela do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) e do programa Bolsa Família.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que será preciso arrumar depois uma nova medida de compensação, caso o governo decida manter o limite de isenção em dois salários mínimos.

O PLOA (Projeto de Lei Orçamentária) foi enviado ao Congresso na última sexta-feira (30), mas os detalhes do texto foram divulgados somente nesta segunda (2) pelos ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda.

Em 2024, o presidente Lula fez um aumento da faixa de isenção da cobrança do IRPF. A pessoa física com remuneração mensal de até R$ 2.824,00 mensal (dois salários mínimos) está isenta de pagar o imposto neste ano.

Em 2023, o governo promoveu a primeira elevação da faixa de isenção, após oito anos de congelamento da tabela. O valor da faixa de isenção, no entanto, segue distante da promessa de campanha do presidente Lula de elevar a isenção para quem ganha até R$ 5 mil.

A equipe econômica quer tratar o tema da cobrança do IRPF na primeira etapa da reforma da renda, que deverá ser enviada ao Congresso até o final do ano.

A falta de atualização da tabela faz com que os brasileiros paguem cada vez mais Imposto de Renda, retirando dinheiro das famílias.

O governo também não projetou reajuste do valor do benefício do Bolsa Família. Foram direcionados, no PLOA, R$ 167,19 bilhões para o funcionamento do programa no ano que vem

Como mostrou a Folha, o valor aponta para uma queda de R$ 2,3 bilhões em relação à dotação de R$ 169,47 bilhões prevista no PLOA deste ano.

Em relação ao 3º relatório bimestral de receitas e despesas e receitas, encaminhado ao Congresso no último dia 22 de julho, a a queda da verba para o programa em 2025 será de R$ 1,4 bilhão.

Fonte: Fonte

Orçamento de 2025 propõe R$ 38,9 bilhões para emendas impositivas

Dívida pública fecha 2023 em R$ 6,52 trilhões

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O projeto de lei do Orçamento de 2025 destina R$ 38,9 bilhões para emendas parlamentares impositivas. O valor é 3,46% maior que o proposto pelo governo para o Orçamento de 2024, mas 26,6% inferior aos R$ 53 bilhões aprovados pelo Congresso, ao incluir emendas de comissão.

No início do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha vetado R$ 5,6 bilhões em emendas de comissões permanentes. O Congresso, no entanto, derrubou o veto e restituiu R$ 4,2 bilhões desse valor. No total, as emendas somam R$ 52 bilhões neste ano.

Recursos do Orçamento cuja destinação cabe a deputados e senadores, as emendas parlamentares costumam ser aplicadas nos estados e nos redutos eleitorais de origem dos congressistas. Tradicionalmente, o governo controla o ritmo de liberação das emendas, mas o controle do Executivo diminuiu com o aumento da participação das emendas impositivas, cuja execução é obrigatória e que atualmente ocupam quase a totalidade das emendas parlamentares.

Acordo entre Poderes

Ao menos desde 2015, o Congresso vem ampliando seu domínio sobre o Orçamento da União. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, por exemplo, foram inseridos mais de R$ 49,2 bilhões em emendas. Há dez anos, em 2014, esse valor era de R$ 6,1 bilhões. Na Procuradoria-Geral da República (PGR) tramitam mais de uma dezena de investigações sobre suspeitas de desvios no repasse dessas verbas.

Com dificuldade em rastrear os recursos liberados por meio das emendas Pix, modalidade criada em 2019 que revela o nome do parlamentar beneficiado, mas dispensa a destinação específica a um projeto ou programa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspendeu, em agosto, as transferências de praticamente todas as emendas parlamentares ao Orçamento.

No último dia 20, os Três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – anunciaram um acordo que aumenta a transparência na liberação das emendas. Ficou acertado que as emendas parlamentares deverão respeitar critérios de “transparência, rastreabilidade e correção”, com informações de quem indica e para onde vai o dinheiro. O acordo está previsto para sair nesta semana.

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FonteAgência Brasil

80 unidades de conservação fecham em SP a partir deste domingo (1º) por risco de incêndio

80 unidades de conservação fecham em SP a partir deste domingo (1º) por risco de incêndio

GABRIELA CASEFF
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Oitenta unidades de conservação, como parques e estações ecológicas, serão fechadas ao público no estado de São Paulo a partir deste domingo (1º). A atitude emergencial é uma resposta ao crescente risco de incêndios florestais devido ao clima quente e seco na região.

A decisão foi tomada pela Fundação Florestal, órgão vinculado à Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo), e seguirá até 12 de setembro, quando uma nova avaliação das condições climáticas será feita.

“Tivemos focos de incêndio que atingiram algumas unidades. O fogo foi controlado rapidamente. Agora a decisão de fechar as unidades se baseia em dados meteorológicos que mostram um estado de severidade climática intenso nos próximos 15 dias”, afirma Rodrigo Levkovicz, diretor-executivo da Fundação Florestal.

Entre as áreas fechadas estão parques e florestas estaduais, estações ecológicas e uma reserva biológica. Segundo o órgão, que administra 121 unidades de conservação, essas 80 são pré-classificadas como as que mais queimam.

“São unidades localizadas na região metropolitana de São Paulo e no interior paulista que fazem parte da Operação SP Sem Fogo”, diz Levkovic .”Estão excluídas unidades da Serra do Mar, do litoral e Vale do Ribeira, que têm menor histórico de fogo.”

Criada pela gestão Tarcísio de Freitas, a Operação SP Sem Fogo é articulada entre diversas pastas estaduais para combater focos de incêndio durante o período de estiagem.
Levkovic, que integra neste domingo o gabinete de crise do governo estadual, explica que o fechamento emergencial busca concentrar recursos e esforços para garantir a preservação dos ecossistemas e a segurança de todos os envolvidos, incluindo comunidades que dependem diretamente desses recursos.

“Faremos sensibilização para que as comunidades dos entornos denunciem a soltura irregular de balões, evitem queimar lixo e não joguem bitucas [de cigarro] na área de mato ao redor das rodovias”, diz ele.
Equipes da Fundação Florestal se concentrarão em ações de prevenção e monitoramento territorial com uso de drones para evitar incêndios.

“Também estamos incrementando nossos contratos, especialmente o de bombeiros civis, além de direcionar equipes do litoral e do Vale do Ribeira para somar esforços durante esse período mais crítico”, completa Levkovicz.

Em setembro, o estado de São Paulo deve ter uma combinação de pouca chuva, temperaturas acima da média e ondas de calor, segundo a Climatempo. Na primeira semana do mês, os termômetros podem marcar até 5°C acima do esperado para este final de inverno.

No interior paulista, segundo a Climatempo, a umidade do ar em setembro pode ficar abaixo dos 12%, considerada uma situação de emergência.

A Defesa Civil de SP, que emitiu alerta para riscos de incêndio na capital na última quinta-feira (29), mantém o aviso até a próxima quinta (5), com quase a totalidade do estado sob alerta ou emergência.

Veja abaixo as unidades de conservação que serão fechadas de 1º a 12 de setembro:

Arie Leopoldo Magno Coutinho
EE Angatuba
EE Assis
EE Avaré
EE Bananal
EE Barreiro Rico
EE Bauru
EE Caetetus
EE Ibicatu
EE Itaberá
EE Itapeti
EE Itapeva
EE Itirapina
EE Jataí
EE Marília
EE Mata do Jacaré (São Carlos)
EE Mogi-Guaçu
EE Paranapanema
EE Paulo de Faria
EE Ribeirão Preto
EE Santa Bárbara
EE Santa Maria
EE Valinhos
EEX Araraquara
EEx Bauru
EEX Bento Quirino
EEX Buri
EEX Casa Branca
EEX Itapetininga
EEX Itapeva
EEX Itararé
EEX Itirapina
EEX Jaú
EEX Luiz Antônio
EEX Mogi Mirim
EEX Mogi-Guaçu
EEX Paraguaçu Paulista
EEX Santa Rita do Passa Quatro
EEx São José do Rio Preto
EEX São Simão
EEX Tupi
FE Assis
FE Guarulhos
FE Noroeste Paulista
FE Pederneiras
FE Santa Bárbara
FE Serra D’Água
Feena
Floresta de Angatuba
Floresta de Avaré I
Floresta de Avaré II
Floresta de Batatais
Floresta de Bebedouro
Floresta de Botucatu
Floresta de Cajuru
Floresta de Manduri
Floresta de Paranapanema
Floresta de Piraju
Mona Mantiqueira
Mona Pedra do Baú
Mona Pedra Grande
PE Aguapeí
PE Águas da Billings
PE Águas da Prata
PE ARA
PE Campos do Jordão
PE Furnas do Bom Jesus
PE Itaberaba
PE Itapetinga
PE Jaraguá
PE Juquery
PE Mananciais Campos do Jordão
PE Morro do Diabo
PE Porto Ferreira
PE Rio do Peixe
PE Serra do Mar – Núcleo Cunha
PE Serra do Mar – Núcleo Santa Virgínia
PE Vassununga
ReBio Mogi-Guaçu
RVS Aimorés

Fonte: Fonte

Queimadas persistem na Amazônia; cidades do PA superam 1 mil focos

Queimadas persistem na Amazônia; cidades do PA superam 1 mil focos

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Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta a persistência das queimadas em diversos biomas do país, a partir de dados coletados entre 25 e 31 de agosto.

Na Amazônia, a situação é considerada grave em 37 municípios, que tiveram mais de 100 focos em uma semana. A cidade de São Félix do Xingu (PA) registrou 1.443 focos. Em Altamira (PA), foram identificados 1.102 focos. As cidades lideram os focos de incêndio ativos no país.

O governo do Pará decretou, na última terça-feira (27), estado de emergência em função dos focos de queimadas no estado. Com a medida, fica proibido o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas em todo o território estadual.

Pantanal 

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso informou que o sábado foi marcado pelo combate a 36 queimadas. Um incêndio em Sinop, no Parque Florestal, foi extinto na manhã deste sábado após dois dias.

As demais queimadas ocorreram nas seguintes localidades: Mirantes Morro dos Ventos, Atmã, Penhasco e Geodésico, no Morro do Chapéu e na região do Bananal, no Manso, em Chapada dos Guimarães; na Área de Proteção Ambiental Municipal Aricá-açu e Distrito da Guia, em Cuiabá. As chamas foram controladas por 31 bombeiros, com apoio de avião. 

No Pantanal, são 56 bombeiros distribuídos pela Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; entre Cáceres e a Bolívia; e na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Nesses locais, os militares contam com dois aviões, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa, além do apoio de outros órgãos e das Forças Armadas.

São monitorados também incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. Os bombeiros precisam de autorização da Funai para ingressar nessas áreas.

Cerrado

Os dados mostram que ao menos nove municípios localizados no Cerrado registraram mais de 100 focos de calor no período analisado.  A cidade de Lagoa da Confusão, em Tocantins, por exemplo, chegou a ter 282 registros, 163 a mais na comparação com a semana anterior. 

São Paulo

Os registros de incêndios se estendem ao norte de São Paulo e ao oeste de Minas Gerais, com menor intensidade. Em São Paulo, a Defesa Civil relatou sete focos nesse sábado (31), sendo um deles em Pedregulho, que ainda permanecia ativo até o começo da tarde deste domingo (1º).

Na região metropolitana de São Paulo, em Osasco, foi registrada a ocorrência de incêndio em uma comunidade, que atingiu ao menos 20 barracos. Não há registro de vítimas.

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FonteAgência Brasil

Tiroteio na zona norte do Rio deixa 4 mortos e 5 feridos

Tornados deixam 3 mortos em Oklahoma; dezenas de pessoas ficam feridas

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Um ataque a tiros a um bar em Turiaçu, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou quatro mortos e cinco feridos. Segundo a Polícia Militar, informações preliminares indicam que o caso, ocorrido na madrugada de sábado (31), era uma disputa entre grupos criminosos.

A direção da UPA Rocha Miranda informou que quatro pessoas com ferimentos por arma de fogo deram entrada na unidade já em óbito. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal.

A direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas informou que Ana Carolina Santoro, Tatiana Silvestre Filho e Luiz Cláudio Galisa dos Santos tiveram alta hospitalar. Ryan da Silva Mascarenhas segue internado em estado estável e Erick Patrick Pereira da Silva Mascarenhas está em estado grave. 

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FonteAgência Brasil