“Gastei o valor de um carro”, Carol Lekker, ex-Rainha de escola de samba do Rio, sobre decisão de não desfilar no carnaval

“Gastei o valor de um carro”, Carol Lekker, ex-Rainha de escola de samba do Rio, sobre decisão de não desfilar no carnaval

A influencer diz que não irá desfilar no Carnaval devido ao altíssimo investimento que fez na edição anterior.

Minha gente, eu sabia que participar dos desfiles do carnaval eram caros, mas eu não fazia ideia do investimento grandioso que precisava ser feito para participar desse evento que é a paixão dos brasileiros. A influencer Carol Lekker informou que decidiu que não irá desfilar no Carnaval 2024, por causa do enorme investimento financeiro feito na edição anterior. A jovem foi Rainha da Escola Unidos da Ponte, agremiação da série de ouro do Rio de Janeiro, em 2022. A jovem disse que não se arrependeu de ter desfilado naquela ocasião e ficou muito feliz de colocar o seu samba no pé na avenida, mas atualmente, tem algumas ressalvas: “Gastei o valor de um carro, é muita grana”, declara.

Ela ainda fez um pequeno desabafo dizendo que gastos como esse podem desestruturar a vida financeira de uma pessoa. “Eu consegui me organizar e já tinha destinado o valor excepcionalmente para o Carnaval, mas os custos são tão altos que outra pessoa que não tenha essa inteligência financeira pode se prejudicar”. Lekker ainda afirmou que somente a sua fantasia tinha valia cerca de R$50 mil reais.

Composta por arabescos, 650 faisões 15 mil chatons de cristal e 350 metros de strass de cristal, o modelo deslumbrante que passou pela avenida foi pago exclusivamente com o dinheiro que havia ganhado testando infiéis. Vale lembrar que na época Lekker foi contratada por algumas mulheres que queriam testar a infidelidade de seus maridos. Sendo assim, a modelo passou a conversar com os supostos traidores para descobrir a verdade.

Segundo a influenciadora, esse trabalho lhe rendeu aproximadamente US$ 10 mil. “Cada dia era uma novidade e uma aventura. Confiar em homens não é muito a minha praia, mas até que descobri alguns que são fiéis. O melhor de tudo é que meu rendimento cresceu com esse serviço e assim pude destinar todo o valor com os gastos do Carnaval”, explicou.

Fonte: Jornal de Brasília

Parada LGBTQIAP+ no Rio reivindica o direito de “ser você mesmo”

Parada LGBTQIAP+ no Rio reivindica o direito de “ser você mesmo”

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Pelo direito das pessoas poderem ser elas mesmas, sem preconceito ou violência, ocorre neste domingo (17) a segunda edição da Parada LGBTQIAP+ no Rio de Janeiro. A marcha é também o encerramento do Festival Be Yourself, que significa “seja você mesmo” em inglês, organizado pela CasaNem, que começou no último dia 14. O foco do evento é dar visibilidade e defender os direitos, sobretudo, da população trans.

O ato ocorre na Lapa, tradicional bairro da zona central da capital fluminense, local simbólico para o movimento LGBTQIAP+. É nesta área que está localizada, por exemplo, a Turma Ok, casa noturna fundada em 1961, que é considerada a mais antiga do país a reunir pessoas LGBTQIAP+ e que continua em atividade.

Rio de Janeiro (RJ) 17/12/2023 – Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 17/12/2023 – Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Na mesma região, está o Casarão de Luana Muniz, onde viveu a travesti que abrigou e orientou outras mulheres trans que dependiam da prostituição para sobreviver. Além do Cabaré Casanova, que não funciona mais, onde ícones como Laura de Vison, Meime dos Brilhos e Madame Satã fizeram história com suas apresentações.   

“A Lapa tem se tornado um local bem violento e perigoso para as pessoas LGBTs, por isso que a gente resolveu colocar a parada este ano no final do Festival Be Yourself, passando pelos locais onde a galera LGBT mais frequenta e onde tem mais acontecido violência. A gente quer pautar e ocupar esses espaços e acabar com essa violência”, diz a ativista Indianarae Siqueira, fundadora da CasaNem e organizadora da marcha.

Para Indianarae, essa violência que está nas ruas e expressa preconceito tem origem em outras instâncias, como o próprio Parlamento brasileiro. A Câmara dos Deputados este ano aprovou em comissão um projeto de lei (PL) que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo à união estável entre homens e mulheres, reconhecendo, assim, a união homoafetiva como núcleo familiar.

Rio de Janeiro (RJ) 17/12/2023 – Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 17/12/2023 – Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Visibilidade trans  

A Parada LGBTQIAP+ é realizada em parceria com a Prefeitura do Rio, por meio da Coordenadoria Executiva da Diversidade Sexual (CEDs) e do programa estadual Rio SemLGBTfobia.

“É um momento de muita resistência porque é uma parada realmente construída por pessoas trans e travestis para que a gente entenda todas as demandas e toda essa vulnerabilidade. Acho que a pauta aqui hoje é mais cidadania, mais direito e mais respeito à população LGBTQIAP+, mas com foco na população trans”, diz o coordenador do Centro de Cidadania LGBT Baixada Litorânea, ligado ao governo do estado. O programa oferece assistência jurídica, psicológica e social gratuitamente.

A população trans é, entre os LGBTQIAP+, uma das que mais sofre violência no Brasil. Segundo o Observatório de Mortes e Violências contra LBGTI+, em 2022 foram registradas 273 mortes, sendo 159 de pessoas trans.

“A Parada da Lapa é uma reconquista da população LGBT e trans de modo geral, porque a Lapa é um dos cartões postais do mundo, do Brasil e do Rio de Janeiro e é conhecida como um lugar da noite, da esbórnia, das adversidades, mas também do acolhimento. Estar aqui durante o dia, começar uma parada durante o dia, significa a revisão do processo de colonização dessa área”, diz a professora Sara Wagner York.  

Percurso

Inicialmente, o desfile faria um trajeto pelas ruas da Lapa e do Aterro do Flamengo até o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio. A Polícia Militar, no entanto, alegou falta de autorização para que o evento ocorresse no museu e falta de efetivo para acompanhar o trajeto. Foi acordado, então, que o evento ocorreria apenas em frente aos Arcos da Lapa, onde foi posicionado o carro de som.  

Rio de Janeiro (RJ) 17/12/2023 – Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) 17/12/2023 – Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Participantes da 2ª Edição da Parada LGBTQIA+ da Lapa, que acontece pela visibilidade e direitos das pessoas trans. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A gestora da CasaNem, Ivone Correia, lamentou que o percurso não pôde ser feito. “A parada é uma questão de visibilidade, de mostrar essa região na qual vivemos, frequentamos e temos a nossa vida. Eu tenho 68 anos. Eu era moleque e já conhecia aqui, fazia minha vida, me prostitui aqui, por exemplo. É um ambiente nosso, importante mostrar que estamos aqui e ainda vamos ficar, porque temos que ficar em algum lugar e aqui é nosso lugar”, relata.  

Além de celebrar a diversidade e a representatividade da comunidade LGBTQIAP+, o festival tem como propósito angariar fundos para manter as atividades essenciais da CasaNem. Atuando há sete anos, a entidade presta assistência à população LGBTQIAP+ em situação de vulnerabilidade. A CasaNem oferece abrigo, alimentação e orientação, além de proporcionar cursos para a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho. 
 

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FonteAgência Brasil

Cirurgião do HBDF toma posse em academia internacional de cirurgia

Cirurgião do HBDF toma posse em academia internacional de cirurgia

O médico Rodrigo Caselli Belém é um dos 63 novos membros da Academia de Mestres Cirurgiões Educadores do Colégio Americano de Cirurgiões, nos Estados Unidos

Entre os 63 novos membros da renomada Academia de Mestres Cirurgiões Educadores do Colégio Americano de Cirurgiões, localizada em Chicago, nos Estados Unidos, está o cirurgião de trauma do Serviço de Cirurgia do Trauma e supervisor do Programa de Residência em Cirurgia do Trauma do Hospital de Base do Distrito Federal, Rodrigo Caselli Belém.

A Academia de Mestres Cirurgiões, reconhecida como uma das instituições mais respeitadas e influentes no campo cirúrgico global, tem como missão impulsionar avanços nos programas educacionais e objetivos voltados para a promoção da ciência e prática cirúrgicas. Os membros comprometem-se a promover a troca de ideias inovadoras, colaboração entre profissionais, apoiar o desenvolvimento e reconhecimento do corpo docente, bem como enfatizar a importância da educação cirúrgica ao longo da vida.

“Para mim, é uma grande honra e motivo de orgulho pessoal e profissional ser representante do Hospital de Base nesse seleto grupo. Este reconhecimento é fruto de mais de uma década dedicada ao trabalho junto aos profissionais do Serviço de Cirurgia do Trauma”, afirma o cirurgião.

Referência nacional

O Hospital de Base do Distrito Federal, por meio do seu Centro de Trauma, tem se destacado como uma referência nacional na formação profissional. Caselli destaca o papel fundamental desempenhado pela instituição na formação de profissionais, especialmente residentes e internos. Ele enfatiza que o Centro de Trauma é uma referência não apenas local, mas também nacional, proporcionando cenários de ensino e programas educacionais que contribuem significativamente para a melhoria da assistência aos pacientes traumatizados.

Além disso, o cirurgião compartilhou as novas iniciativas em curso, com o apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa e do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O HBDF está iniciando a implementação de um grupo de pesquisa exclusivamente dedicado à Cirurgia do Trauma, visando aprimorar ainda mais o corpo clínico e os alunos com o objetivo de elevar os padrões de ensino e assistência aos pacientes traumatizados.

Com informações da Agência Brasília


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Fonte: Jornal de Brasília

5 ideias de presente para quem pilota moto

5 ideias de presente para quem pilota moto

Dar presente para quem curte moto e tecnologia pode parecer uma tarefa difícil, mas o mercado oferece opções interessantes e úteis. Em primeiro lugar, a segurança deve ser a prioridade. É possível escolher produtos que aliem a praticidade e o conforto, sem expor o motociclista a riscos.

Abaixo você encontra 5 ideias para te inspirar na hora de escolher um presente para os apaixonados por moto.

Leia mais:

Sempre é bom avaliar o perfil da pessoa e o uso que faz do veículo de duas rodas. Existem os mais aventureiros, que costumam pegar a estrada com sua moto e os que a utilizam no dia a dia, na correria do trânsito na cidade.

1- Suporte de celular para moto

suporte de celular para moto, sugestão de presente

Investir em um acessório útil para o cotidiano é uma boa pedida. O suporte para celular é ideal para usar o GPS ou outros aplicativos.

Conta com porta USB e cabo, além de ter um design compacto. O motociclista pode acompanhar as corridas por aplicativo durante o transporte. Também existem opções impermeáveis para os dias de chuva. 

O suporte permite que a pessoa visualize o aparelho sem precisar usar as mãos, isso a manterá em segurança. Ele mantém o celular bem preso em uma posição de fácil visualização, evitando que o aparelho caia mesmo com trepidações ou em alta velocidade. Ideal para fazer entregas e também para aventuras ao ar livre.

Sugestões de modelos:

  • Suporte de Celular para Moto Universal TMAC. Com fixação no retrovisor, modelo tipo garra, melhor suporte de celular para moto com carregador A partir de R$32,90
  • Suporte de Celular para Motos R1200 WR ACESSÓRIOS & CIA. Estrutura forte para motos esportivas, modelo tipo garra. A partir de R$197,35
  • Suporte de Guidão para Smartphone BI095 Atrio. Proporciona maior liberdade de movimentação, modelo tipo bolsa.  A partir de R$48,30
  • Suporte de Celular para Moto com Carregador LM Rio Preto. Carregador com proteção contra água, modelo tipo garra. A partir de  R$180,40
  • Suporte Universal para Moto e Bicicleta Rock. O grande diferencial deste suporte  é o visor traseiro para câmera. Assim, você consegue tirar fotos com o smartphone sem precisar retirá-lo da capinha,  impermeável e com visor transparente sensível ao toque. A partir de R$ 116,00

2- Intercomunicador

intercomunicadores para moto

Um intercomunicador é uma opção de presente muito útil para quem usa moto. Trata-se de um  gadget que fica acoplado no capacete. Funciona para a comunicação do piloto com outros motociclistas em um grupo ou com a pessoa que vai na garupa. 

Uma informação importante é saber que com essa finalidade, o acessório é permitido e não há prescrição de multa por infração.

O intercomunicador funciona por pareamento de bluetooth, que podem ainda fazer conexão com celulares. Se encaixa em qualquer tipo de capacete, conectividade bluetooth e redução de ruído. 

O design também facilita por ser ergonômico, confortável e proporcionar segurança. Veja algumas sugestões:

  • Intercomunicador EJEAS. Para capacete de motocicleta Bluetooth V6 Pro – 2 vias 1200 m sistema de comunicação de intercomunicação para esqui/ATV/motocicleta sujeira/off-road para capacetes flip-up de capacete completo (pacote com 2). Preço de referência: R$ 338,90
  • Intercomunicador Cardo Freecom 2X Unitário – Design impermeável e extra fino, som, rádio FM, ligações, intercomunicação de 2 vias, aerodinâmico, compartilhamento de áudio, volume automático, conectividade universal. Preço de referência: R$ 1.990,00
  • Intercomunicador Pekdi com Bluetooth para motocicleta – Com rádio FM, fone de ouvido para capacete, sistema de comunicação universal à prova d’água para quadriciclo, motocross e motocicleta. Preço de referência R$ 151,00
  • Intercomunicador Bluetooth Moto V6 Plus Capacete Kit 2x par Gps mp3 Wlxy – Um dos intercomunicadores mais vendidos da atualidade, é possível conversar com até 5 pessoas, à prova d’água e pode ser sincronizado via bluetooth com o smartphone. Preço de referência: R$ 400,85

3- Rastreador

Rastreador para moto

O rastreador é um dos gadgets para motos que consegue rastrear a moto. É diferente do localizador, que apenas indica o local que o veículo pode estar. O rastreador mostra a rota percorrida pela motocicleta.

Como traz essas informações em tempo real, é um ótimo presente para solucionar o furto de uma moto.

Os rastreadores para moto utilizam a tecnologia GPS ou GSM/GPRS de localização, e quase sempre será necessário utilizar um chip de alguma operadora para ele poder funcionar. 

Veja modelos:

4- Break Light para capacete

Break light para capacete

Opção de presente para dar ao motociclista mais segurança em seu capacete. O break light para capacetes de motociclismo é uma luz de freio acoplada diretamente na parte traseira do capacete. 

Seu sensor de movimento acende quando o motociclista freia. Inovação para aumentar a sinalização no trânsito e evitar acidentes.

A empresa LS2 lançou o MANIAC, o primeiro break light para capacetes de motociclismo do mercado brasileiro. O modelo possui placa solar, protetor de silicone à prova d’água e entrada USB. A partir de R$ 149,90

jaqueta para moto, sugestão de presente

A jaqueta é um item essencial para motociclistas. Com diferencial de segurança e conforto se torna uma excelente ideia de presente para quem pilota moto.

Existe uma ampla variedade de modelos com diferentes funções, mas encontramos um modelo com função airbag. Pode ter forro térmico, entradas de ar, ser impermeável e, neste caso, ter sistema de acionamento de airbag.

Veja o modelo:

  • Jaqueta Armor TEXX Airbag Edition Black – Versão especial inteira preta, possui forro térmico integral removível e entradas de ar, é impermeável (sistema STOPWATER) e confortável, com protetores CE e Airbag com sistema de acionamento prático. Preço a partir de R$ 2.520,00



Fonte

Pandemia reduziu oportunidades educacionais de crianças e ampliou desigualdade, diz estudo

Pandemia reduziu oportunidades educacionais de crianças e ampliou desigualdade, diz estudo

Ao levar em conta a alfabetização de crianças de 7 e 8 anos, índice de oportunidades caiu em 2022, mostra o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social

PAULO SALDAÑA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

iretora há 20 anos de uma escola pública com alunos da pré-escola ao 5º ano, na zona rural do Distrito Federal, a educadora Socorro Xavier Ritter, 52, não titubeia ao ser questionada se a situação educacional voltou ao estágio pré-pandemia: “Não se normalizou, não. Ainda vejo muitos anos de desafio pela frente”, diz.

A escola Sonhém de Cima fica em Sobradinho, região administrativa, a 40 km do centro de Brasília. Atende 170 crianças que são, em geral, de famílias em situação de vulnerabilidade. Até 2019, a diretora tinha sob controle a evolução de todos os alunos na leitura e na escrita. E a pandemia veio como uma avalanche sobre os resultados.

“A gente tem percebido visivelmente o impacto que a pandemia teve nessas crianças”, diz Ritter. “Aquelas atividades que levávamos às famílias durante o tempo de escolas fechadas encontraram barreiras porque os pais não têm conhecimento, não são professores.”

Um estudo inédito mostra que as desigualdades de oportunidades educacionais aumentaram nos anos de 2021 e 2022, sobretudo quando se leva em conta a alfabetização de crianças de 7 e 8 anos. O cenário é revelado na pesquisa do IMDS (Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social), a partir do cálculo do chamado Índice de Oportunidades Educacionais.

O instrumento considera a distribuição de determinadas oportunidades (como a conclusão de uma etapa de ensino na idade adequada, a frequência escolar e o acesso a água) por determinadas circunstâncias (como a escolaridade dos pais e o nível socioeconômico). Busca mensurar, assim, impactos que vão além dos esforços individuais.


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Ao levar em conta a alfabetização de crianças de 7 e 8 anos, o índice de oportunidades caiu de 84% em 2020 para 67% em 2022.

Esse índice atinge seu valor máximo quando a penalidade é zero, o que significa que a cobertura -neste caso, as crianças alfabetizadas- é universal e não há desigualdades nas oportunidades educacionais oferecidas. “Essa métrica proporciona uma avaliação abrangente e sensível das oportunidades educacionais, levando em consideração tanto a extensão da cobertura quanto a equidade entre diferentes grupos”, diz o estudo.

Para medir a alfabetização, o indicador usa os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, que reflete respostas dos pais sobre se seus filhos sabem ler ou escrever. Os dados do Saeb de 2021, avaliação federal da educação básica, contudo, já mostraram que essa fase foi a maior prejudicada.

Quanto maior a penalidade -que são fatores que influenciam a cobertura de modo diferentes a determinados grupos-, maior a desigualdade. Em 2022, o indicador calculado para a penalidade chegou a 7% para esse grupo. O maior nível em uma série histórica calculada desde 2012, quando era de 5%. No cálculo por estado, chega a 13% em Sergipe e, na outra ponta, a 4% em Santa Catarina.


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Quando se analisa a contribuição das características definidas como circunstâncias para a desigualdade observada no índice relacionado à alfabetização, as maiores penalidades têm a ver com escolaridade dos pais (34% de peso) e renda per capita (31%). Cor de pele tem um peso de 4% no Brasil, mas chega a 14% na região Sudeste.

Mais da metade das famílias entre os 20% mais vulneráveis do país têm pais com ensino fundamental incompleto. “Se você sabe que os principais determinantes são escolaridade dos pais e renda familiar, é necessário pensar em políticas integradas”, diz o economista Paulo Tafner, diretor do IMDS.

A quantidade de crianças no domicílio tem um peso de 15% na composição da desigualdade. Na sequência, aparece o tipo de área onde mora, urbana ou rural, com participação de 12%.

Mãe de oito filhos, três deles em idade de pré-escola ou nos anos iniciais do ensino fundamental, Julia Gracielle Santos, 43, mora na zona rural de Sobradinho. Ela, que só estudou até o 7º ano, conta que teve muita dificuldade para ajudar os filhos com as tarefas durante a pandemia.


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“A escola é muito boa, não tenho do que reclamar, mas sinto os meninos ainda muito lentos. Eles estão fraquinhos, mas com a ajuda dos professores, e eu também cobro, vão melhorar”, diz ela. “Na pandemia estavam bem pior. Os deveres da escola vinham pra casa, mas a gente não conseguia explicar direito. Com o professor é que ele está desenvolvendo.”

Julia conta que vive de pequenos trabalhos e que o marido trabalha na roça, construindo cercas, currais e afazeres do campo. A renda familiar mensal não chega a dois salários mínimos.

A professora do Insper Laura Machado diz que os dados são graves porque as penalidades, que geram desigualdades, são muito altas na alfabetização, “onde a conversa começa”. Para ela, evidenciam um problema educacional que estoura anos mais tarde.


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“Talvez essas crianças não alfabetizadas corretamente vão passando [de ano], cheguem nos anos finais sem aprender e isso começa a pesar. E elas começam a evadir”, diz ela, que é colunista da Folha. “O problema do ensino médio muitas vezes é consequência dessas defasagens.”


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Outras duas filhas de Julia Santos pararam de estudar antes de concluir o ensino médio. Mas ela diz esperar que retornem às salas de aula, sonho que ela própria ainda nutre. “Sou chata, não terminei a escola, mas fico no pé. Na hora em que tiver oportunidade, quero terminar meus estudos. Mas para a gente, que é humilde, as coisas são mais difíceis”.

A evolução das oportunidades entre 2012 e 2022 manteve estabilidade no grupo de 11 e 12 anos, quando levado em conta a conclusão dos anos iniciais. A penalidade ficou em 4%, mesmo valor de 2020, mas abaixo dos 7% calculados para 2012.

Ao se analisar a conclusão dos anos finais aos 15 e 16 anos, há aumento no índice de oportunidades ao longo da série histórica. O que também ocorre ao se levar em conta a conclusão do ensino médio para jovens de 18 e 19 anos, embora as taxas sejam menores: passaram de 37% em 2012 para 54% em 2022.

Também nesse grupo, a educação dos pais (42%) e a renda (19%) têm os maiores pesos como variáveis da desigualdade. Cor de pele, por sua vez, alcança seu maior índice, de 9% na média do país. No Sudeste, esse peso chega a 22%.

Desigualdade é maior em aprendizado de matemática no ensino médio

O estudo do IMDS também tem um capítulo em que incorpora os resultados do Saeb. Calcula-se, assim, o índice de oportunidades educacionais no alcance do nível de aprendizagem considerado adequado pelos estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio.

A desigualdade cresce com o passar das séries. O pior nível se dá no desempenho de matemática no último ano do ensino médio, disciplina na qual os alunos brasileiros têm os piores resultados.

Enquanto somente 9% alcançam o nível de aprendizado adequado -também calculado no estudo-, o índice de desigualdade é de 42%. O indicador de oportunidade, por sua vez, é de 9%. Por outro lado, ao analisar as médias de língua portuguesa no 5º ano, a desigualdade tem índice de 12%, e a oportunidade, de 61%.

“Os anos de estudo ao longo do tempo aumentaram, a desigualdade em média diminuiu. Com exceção na alfabetização, o que era esperado. Mas a gente não está oferecendo aos nossos alunos qualidade compatível com as necessidades do mundo atual”, diz Tafner, do IMDS.

Para Laura Machado, do Insper, o sistema educacional não tem dado conta de lidar com as desigualdades das famílias. “É um desafio que a educação tem de enfrentar. Quando a criança é filho da pandemia, de família vulnerável ou vítima da seca da Amazônia, é parte inerente da sociedade. Não pode virar o motivo pelo qual não deu certo.”

Fonte: Fonte

Prefeitura Comunitária da Colônia Agrícola 26 de Setembro DF

A Prefeitura Comunitária da 26 de Setembro em prol da coletividade, queremos unir propósitos, ideais que visam a dignidade e democracia.

Há alguns anos, quando iniciamos a Prefeitura da 26, tínhamos uma missão: Sermos pontes que ligassem a #coloniaagricola26desetembro ao caminho da prosperidade.

Prosperidade é pensar, sentir e emanar abundância em todas as áreas da vida: nas finanças, nos relacionamentos afetivos e profissionais, no amor, na saúde, na espiritualidade, enfim, em tudo!

                                                                             Curso de Panificação

E sabíamos que esse caminho seria desafiador. Envolver-se de forma social, política e profissional.

Por vezes, deixar agendas particulares, familiares etc. Temos um compromisso!

                                                                Entrega de alimentos pelo Mesa Brasil

Hoje, receber esse singelo agradecimento dentre vários outros é a certeza que estamos no caminho desse legado. E assim continuaremos até que Deus Pai nos permita.

A propósito, a honra é nossa, em servir! Estaremos à disposição sempre.

                              Planejamento do CRAS na 26

E somente unidos neste propósito de forma intencional encontraremos o caminho que tanto queremos.

Um abraço,

@giselecarvalho_oficial
Presidente
Prefeitura da 26 de Setembro

Campanha de fim de ano do governo destaca emprego e união das famílias

Campanha de fim de ano do governo destaca emprego e união das famílias

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Com estreia neste domingo (17), a nova peça da campanha O Brasil é um só povo, do governo federal, tem como tema a criação de 1,78 milhão de empregos formais no país este ano. Segundo o vídeo, a queda do desemprego ajuda a reunificar as famílias.

O vídeo retrata um homem que bate à porta de uma casa e pede a uma mulher que o deixe ver a filha. Ele ressalta a saudade que sente da criança. A senhora questiona a saudade, incrédula.

Vestido com um uniforme profissional, com a inscrição Novo PAC nas costas, e com um capacete de obra, o homem revela que conseguiu um emprego, com carteira assinada, em uma obra do PAC. “Graça alcançada, Senhor!”, exclama a mulher, que em seguida chama a menina. Um abraço apertado entre pai e filha é a imagem final do vídeo.

Lançada em rede nacional no domingo (10), a campanha O Brasil é um só povo tem como objetivo mobilizar os brasileiros para consolidar a reconstrução do país. Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), desde o início do ano, o governo federal tem trabalhado com a mensagem de união e de reconstrução do país.

Um dos filmes tem o formato de clipe e foi gravado por artistas de variados estilos musicais. Do ritmo soul de Sandra de Sá aos cantos gospel do pastor Kleber Lucas, o clipe traz ainda a batida funk da cantora Lellê, a toada de Jorge Vercillo e o axé de Manno Góes. A trilha musical entoa mensagens como “um Brasil e um só povo” e “somos filhos de uma mãe gentil, de um Brasil que luta e não se curva”.

Outro vídeo retrata uma festa de Natal e destaca o Movimento Nacional pela Vacinação, reforçando mensagens de combate ao negacionismo e à desinformação, além de incentivar a retomada de relações familiares.

A campanha também inclui comerciais que retratam os brasileiros como protagonistas de histórias cotidianas sobre reconciliações e trazem exemplos de pessoas beneficiadas por programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, Farmácia Popular, Bolsa Família, ProUni e Plano Safra. As peças valorizam conceitos como família e cidadania e sentimentos como solidariedade e amizade.

Empregos

Nos dez primeiros meses de 2023, o Brasil criou 1,78 milhão de empregos formais, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O total de brasileiros que trabalhando com carteira assinada chegou a 44,22 milhões em outubro deste ano, o maior já registrado na série histórica. O resultado considera tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

No terceiro trimestre deste ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego caiu para 7,7%, no menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. O número de brasileiros ocupados superou 100 milhões, patamar recorde desde que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) foi iniciada, em 2012.

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FonteAgência Brasil

Cesta básica, combustível, serviços: o que muda com reforma tributária

Cesta básica, combustível, serviços: o que muda com reforma tributária

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Aprovada na sexta-feira (15) após 30 anos de discussão, a reforma tributária simplificará a tributação sobre o consumo e provocará mudança na vida dos brasileiros na hora de comprar produtos e serviços.

Cesta básica, remédios, combustíveis, serviços de internet em streaming, os produtos são diversos. Com uma longa lista de exceções e de alíquotas especiais, o novo sistema tributário terá impactos variados conforme o setor da economia. Paralelamente, pela primeira vez na história, haverá medidas que garantam a progressividade na tributação de alguns tipos de patrimônio, como veículos, e na transmissão de heranças.

Ao longo do próximo ano, o Congresso terá de votar leis complementares para regulamentar a reforma tributária. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, os projetos serão enviados nas primeiras semanas de 2024.

Também no próximo ano, o governo poderá dar início à reforma do Imposto de Renda, com mudanças como a taxação de dividendos (parcela de lucros das empresas distribuídos aos acionistas). Nesse caso, porém, as mudanças ocorrerão por meio de projeto de lei, com quórum menor de votação.

Confira como a reforma tributária mudará o dia a dia do consumidor:

Cesta básica

Um dos itens que mais gerou polêmica na reforma foi a tributação da cesta básica. O Senado havia criado duas listas de produtos. A primeira com a cesta básica nacional, destinada ao enfrentamento da fome. Essa cesta terá alíquota zero e poderá ter os itens regionalizados por lei complementar.

Os senadores haviam criado uma segunda lista, chamada de cesta básica estendida, com alíquota reduzida para 40% da alíquota-padrão e mecanismo de cashback (devolução parcial de tributos) a famílias de baixa renda. O relator da reforma na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), no entanto, retirou essa lista, sob o argumento de que boa parte dos alimentos é beneficiada pela alíquota reduzida para insumos agropecuários.

O impacto final sobre os preços, no entanto, ainda é desconhecido. No fim de junho, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou um relatório segundo o qual a cesta básica poderia subir 59,83% em média com a redação anterior da reforma tributária, que reduzia pela metade a alíquota do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) dual.

O estudo, no entanto, foi contestado por economistas, parlamentares e membros do próprio governo. Na época, o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que o novo sistema baratearia a cesta básica. O relator da reforma na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou um estudo do Banco Mundial, segundo o qual a carga tributária sobre a cesta básica cairia 1,7%, em média, com a alíquota de IVA dual reduzida em 50%.

A disparidade nas estimativas ocorre porque atualmente muitos produtos da cesta básica são tributados em cascata, com os tributos incidindo sobre o preço na etapa anterior da cadeia, antes de chegarem aos supermercados. A isenção atual de tributos federais sobre os produtos da cesta barateia os produtos por um lado, mas por outro lado impede o aproveitamento de créditos tributários, devoluções de tributos pagos nas etapas anteriores da cadeia produtiva.

No sistema de IVA dual, a devolução dos créditos tributários, segundo o governo, compensaria a cobrança de impostos. A alíquota do IVA dual só será definida após a reforma tributária. O relatório da Abras usou uma alíquota de IVA de 12,5%, pouco menos da metade da provável alíquota cheia de 27,5% estimada por economistas, para justificar um eventual encarecimento da cesta básica.

O novo redutor de 60% e a futura alíquota zero deverão baratear os produtos da cesta básica, mas o cálculo sobre o impacto final só poderá ser feito quando a reforma tributária entrar em vigor. Itens mais industrializados, com cadeia produtiva mais longa, deverão ter redução maior de preços. Alimentos in natura ou pouco processados deverão ter leve redução ou até leve aumento porque terão poucos créditos tributários.

Remédios

O texto aprovado prevê a alíquota reduzida em 60% para medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual. O Senado incluiu na lista de alíquota reduzida produtos de nutrição enteral e parenteral, que previnem ou tratam complicações da desnutrição.

Segundo especialistas, a reforma não deverá trazer grandes impactos sobre o preço dos medicamentos. Isso ocorre por dois motivos. Primeiramente, os medicamentos genéricos estão submetidos a uma legislação específica. Além disso, a Lei 10.047, de 2000, estabelece um regime tributário especial a medicamentos listados pelo Ministério da Saúde.

O Senado também incluiu na isenção de IVA a compra de medicamentos e dispositivos médicos pela administração pública e por entidades de assistência social sem fins lucrativos. A Câmara dos Deputados tinha zerado a alíquota para medicamentos usados para o tratamento de doenças graves, como câncer.

Combustíveis

A reforma tributária estabelece um regime de tratamento diferenciado para combustíveis e lubrificantes. O IVA dual, com alíquota única em todo o território nacional e variando conforme o tipo de produto, será cobrado apenas uma vez na cadeia produtiva, no refino ou na importação. A mudança segue uma reforma proposta em 1992.

Durante a tramitação no Senado, no entanto, foi incluída a possibilidade de cobrança do Imposto Seletivo, tributo sobre produtos que gerem danos à saúde e ao meio ambiente, sobre combustíveis e petróleo (para a extração de petróleo e de minérios, haveria alíquota de 1%). Durante a votação na Câmara nesta sexta-feira, o PSOL tentou elevar essa alíquota, mas os deputados derrubaram o destaque.

Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o imposto seletivo deve gerar R$ 9 bilhões em arrecadação, considerando apenas a exploração de petróleo, sem os demais minérios.

Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o regime diferenciado levará a uma forte alta do preço final aos consumidores. Especialistas, no entanto, afirmam que o impacto é incerto porque muitos pontos do regime diferenciado para os combustíveis serão definidos por lei complementar e a reforma prevê a possibilidade de concessão de créditos tributários. Além disso, o impacto só será conhecido após a definição da alíquota cheia do IVA dual.

Veículos

A cobrança de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) passará a incidir sobre veículos aquáticos e aéreos, como jatos, helicópteros, iates e jet ski. A reforma também estabelece que o imposto passará a ser progressivo conforme o impacto ambiental do veículo. Veículos movidos a combustíveis fósseis pagam mais. Veículos movidos a etanol, biodiesel e biogás e os carros elétricos pagarão menos IPVA.

O Senado acatou uma emenda da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) e incluiu a compra de automóveis por taxistas e pessoas com deficiência e autismo entre os itens com alíquota zero. O benefício existe atualmente e seria extinto com a reforma tributária.

Em julho, durante a primeira votação na Câmara, os deputados criaram uma lista de exceção para evitar a cobrança sobre veículos usados para a agricultura e para serviços. A relação abrange os seguintes tipos de veículos: aeronaves agrícolas e certificadas para prestar serviços aéreos a terceiros; embarcações de pessoa jurídica com outorga de serviços de transporte aquaviário; embarcações de pessoa física ou jurídica que pratique pesca industrial, artesanal, científica ou de subsistência; plataformas que se locomovam na água sem reboques (como navio-sonda ou navio-plataforma); e tratores e máquinas agrícolas.

No Senado, a prorrogação, até 2032, de um incentivo para montadoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste elevou as tensões. Na primeira votação, em julho, a Câmara havia derrubado a prorrogação desse incentivo. Na primeira versão do relatório no Senado, o incentivo foi prorrogado apenas para a produção de carros elétricos, mas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa estendeu o benefício a montadoras de veículos movidos a biodiesel e a veículos híbridos movidos a biodiesel e a gasolina.

Isso gerou mal-estar entre os governadores do Sul e do Sudeste, que alegaram desigualdade de condições com as montadoras instaladas nas duas regiões. Na sexta-feira, o relator Aguinaldo Ribeiro concordou em manter o benefício no texto-base, mas destacar esse ponto. Diferentemente da primeira votação na Câmara, onde o incentivo obteve 307 votos, um a menos que os 308 necessários, os deputados mantiveram o benefício por 341 votos a favor, 153 contra e quatro abstenções.

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Fonte: Agência Brasil

Após revés, São Paulo busca reabilitação na Champions das Américas

Após revés, São Paulo busca reabilitação na Champions das Américas

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O São Paulo volta à quadra neste domingo (17), às 20h40 (horário de Brasília), pela segunda rodada da primeira fase da Champions League das Américas de Basquete (BCLA, sigla em inglês). O Tricolor pega o Nacional, do Uruguai, no Ginásio Ciudad Quimsa, em Santiago del Estero, no noroeste da Argentina. A partida tem transmissão ao vivo online no canal da BCLA no YouTube..

O jogo desta noite ocorre um dia após o time paulista perder feio na estreia para o Quimsa (Argentina), na casa do adversário, ambos no Grupo B. Os brasileiros foram atropelados por 112 a 65. O norte-americano Brandon Robinson, ala da equipe vencedora, foi o cestinha da noite, com 26 pontos e oito rebotes. Além dele, seis jogadores do Quimsa anotaram pelo menos dez pontos na partida. Do lado são-paulino, o ala/pivô Tyrone Curnell foi o melhor em quadra, com 16 pontos.

O resultado ilustra o momento distinto das equipes. O Quimsa lidera a liga argentina de basquete masculino, com 12 vitórias e uma derrota. O São Paulo, por sua vez, é o décimo colocado da temporada 2023/2024 do Novo Basquete Brasil (NBB). São seis triunfos e oito reveses.

Na primeira fase da BCLA, os 12 participantes da competição estão divididos em quatro chaves, com três times. As equipes jogam entre si em três turnos, cada um disputado na sede de um dos integrantes do grupo. Os dois primeiros avançam às quartas de final.

No Grupo B, do São Paulo, a primeira janela é toda em Santiago del Estero. A segunda (de 17 a 19 de janeiro de 2024) será em Montevidéu (Uruguai). Por fim, a terceira rodada, entre 10 e 12 de fevereiro, está marcada para o Ginásio do Morumbi, na capital paulista. Confira AQUI o calendário da primeira fase da competição.

A BCLA é disputada desde a temporada 2019/2020, em substituição à Liga das Américas. O Brasil teve o campeão das três últimas edições. O São Paulo venceu o torneio em 2022.



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Fonte: Agência Brasil

Inscrições para graduação na Ilum Escola de Ciência seguem até dia 20

MPF e Defensoria endossam críticas à internação compulsória no Rio

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Os interessados em participar do processo seletivo da Ilum Escola de Ciência, ligada ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), têm até o dia 20 de dezembro para fazer a inscrição. A Ilum oferece o curso gratuito de bacharelado em Ciência e Tecnologia, com duração de 3 anos em período integral, em Campinas, no interior de São Paulo. Das 40 vagas oferecidas, 50% são destinadas a alunos de escolas públicas.

Os aprovados contam com moradia, alimentação, transporte, curso de inglês e um laptop equipado com os softwares essenciais para as atividades acadêmicas. “A Ilum ainda garante a passagem do estudante para o início do curso de graduação, eliminando barreiras geográficas e proporcionando igualdade de acesso a todos os futuros cientistas”,informa a instituição.

O processo de seleção passa por três etapas: a inscrição e manifestação de interesse, a verificação das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a entrevista individual online.

Na fase da inscrição, os candidatos devem preencher o formulário com dados pessoais e responder a perguntas sobre vida estudantil, atividades extracurriculares no ensino médio, interesse em ciência e tecnologia e expectativas em relação ao curso. A nota do Enem é acessada pela escola em fevereiro, por meio do CPF dos inscritos, e os 100 mais bem avaliados passam para terceira fase, a de entrevista online.

Estrutura

Os alunos da Ilum têm acesso a laboratórios equipados com tecnologia de ponta e, desde o início do curso, frequentam os laboratórios do CNPEM, entre eles o acelerador de partículas Sirius, maior e mais complexa infraestrutura científica já construída no Brasil.

Segundo o diretor da Ilum, Adalberto Fazzio, “os alunos da Ilum têm acesso a uma formação interdisciplinar diferenciada pelo convívio com a maior infraestrutura de pesquisa brasileira e um modelo de aprendizado inovador baseado em técnicas de ensino ativo e em projetos ligados a temas atuais na fronteira do conhecimento”.

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FonteAgência Brasil